Paraty, uma charmosa cidade colonial
Localizada na costa sudeste do Brasil, 240 Km do Rio de Janeiro e 270Km de São Paulo. Paraty é uma bela cidade colonial, espremida entre a serra e o mar, batizada com o nome de um peixe local.
A cidade foi fundada no início do Século XVII, em torno da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar. Paraty chegou a ter mais de 250 engenhos e a cidade foi uma grande produtora de cachaça. O nome Paraty foi sinônimo de cachaça até meados do Século XX.
Enriqueceu no ciclo do ouro e depois, devido a troca do porto de escoamento do ouro para o Rio de Janeiro, levou a cidade a um grande isolamento econômico. No Século XIX, veio o ciclo do café e Paraty novamente se desenvolveu. Entretanto, perdeu novamente sua relevância, com a construção de estradas de ferro que levavam o café diretamente do Vale do Paraíba até o Rio de Janeiro.
Virou uma cidade praticamente fantasma. Este isolamento involuntário foi o que resguardou o bom estado de conservação da arquitetura urbana da cidade, seus costumes e as suas belezas naturais.
Depois da abertura da estrada Cunha-Paraty, em 1964, e da inauguração da Rio-Santos, na década de 1970, torna-se polo de turismo nacional e internacional devido a preservação da cidade. Hoje a cidade é o segundo polo turístico do estado do Rio de Janeiro e o 17º do país.
Paraty foi considerada Patrimônio Estadual em 1945, foi tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1958 e finalmente convertida em Monumento Nacional em 1966.
Recentemente, no dia 05/07/2019, com a decisão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, Paraty e Ilha Grande se tornam o primeiro sítio misto — reconhecido por suas riquezas naturais e culturais — do patrimônio mundial localizado no Brasil.
Região abrange o Parque Nacional da Serra da Bocaina, o Parque Estadual da Ilha Grande, a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, o Centro Histórico de Paraty e Morro da Vila Velha.
Paraty já é integrante da Rede de Cidades Criativas da UNESCO na categoria gastronomia e, agora, mostra a riqueza da diversidade local se tornando patrimônio mundial misto, ou seja, tanto cultural quanto natural.
Formada pelo intercâmbio das culturas indígena, africana e caiçara que se expressam nos bens culturais da cidade, Paraty engloba uma fusão de características próprias do patrimônio material e do imaterial. Ao mesmo tempo, a cidade apresenta exemplos de povos tradicionais que usam a terra e o mar de forma sustentável, demostrando a interação do homem com o meio ambiente. (fonte Unesco)
Paraty é um destino que oferece atrações bem diversificadas, capaz de agradar a todos os tipos de turistas, desde os aventureiros aos mais exigentes. Tem uma ótima infraestrutura turística, boas pousadas e restaurantes. Há praias e cachoeiras maravilhosas, roteiros culturais e históricos, ecoturismo e esportes de aventura.
Passear pelo Centro Histórico de Paraty é como viajar através do tempo, onde o caminhar é lento devido ao calçamento de pedras irregulares, conhecido como pé-de-moleque (não é recomendado o uso de salto alto) e onde o tráfego de automóveis é proibido. Tem um fenômeno peculiar em que na maré alta deixa um pedaço da cidade alagada, mas graças às calçadas elevadas, dá para circular bem pelo centro.
O charme está na singeleza de seu traçado, seus casarões coloniais com portas e janelas coloridas e igrejas, na visão do mar, da vegetação e das montanhas. Você será transportado para os anos de 1800, data da arquitetura dos quarteirões tombados pelo IPHAN.
O centro é repleto de festa, música, lojas e restaurantes. Vista um calçado confortável e descubra todos os seu encantos. Perca-se entre as lojinhas da Rua da Lapa e da Rua do Comércio, especialmente se você gosta de artesanatos locais.
O clima noturno da cidade de Paraty é boêmio. Os bares colocam mesas e cadeiras na rua, com velas que dão um clima mais intimista.
A baía de Paraty possui aproximadamente umas 60 praias, com mar cristalino e a coloração esverdeada, reflexo da vegetação em volta. Algumas praias possuiem acesso por carro e muitas com acesso apenas por barco. Estas últimas, possuem uma natureza em estado quase selvagem, e ainda preservam a cultura caiçara com seu artesanato, culinária e meios tradicionais de subsistência.
Não deixe de visitar as maravilhosas praias de Trindade, uma vila caiçara que fica a 25 km do Centro Histórico. Conhecida pelas lindas praias, uma piscina natural deliciosa e algumas trilhas.
O município de Paraty está cheio de lugares especiais, cada um com seu encanto natural e cultural. O Saco do Mamanguá é um desses locais que, ao se visitar, se tem a sensação de que o tempo deveria parar. É o único fiorde tropical do mundo! Cercado pela Mata Atlântica.
Há passeios de barco para desbravar as belezas da Baía de Paraty e o Saco de Mamanguá.
Além da água do mar, quem estiver em Paraty poderá curtir um gelado banho de cachoeira. Muitas delas estão à beira do Caminho do Ouro, a Estrada Real por onde passava o ouro, diamantes e café que vinham das minas gerais no período colonial.
Entre uma queda d’água e outra, vale experimentar algumas das melhores cachaças artesanais produzidas na região. Visite um alambique e não perca a chance de conhecer como é produzida uma das mais autênticas bebidas brasileiras, tudo à beira da histórica Estrada Real. Na época do Brasil colônia, “uma Paraty” era sinônimo de uma dose de cachaça.
A cidade também recebe vários eventos durante o ano, que deixam suas ruas mais agitadas e as acomodações mais disputadas. Se algum deles for interessante para você, programe-se com antecedência. Se preferir tranquilidade total, evite essas datas.
A Flip, a Festa Literária de Paraty, que lota a cidade de autores e leitores. É sempre realizada em Julho.
Infelizmente os índios nativos da região foram extintos. E atualmente em Paraty existem duas reservas tupi-guaranis: a de Arapongas na Vila do Patrimônio e a Aldeia de Paraty-Mirim. Para visitar as reservas é necessário reserva.
Visto
Os vistos para entrada no Brasil são concedidos pelos consulados brasileiros no exterior. Cidadãos da União Europeia e diversos outros países também não precisam de visto, devem apenas apresentar o passaporte.
Informações sobre vistos
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Como chegar
Avião
O aeroporto mais próximo de Paraty é o Galeão, no Rio de Janeiro, a 240 km. O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, está a 280 km.
A ParatyTours opera transfers regulares de van entre o Rio (os dois aeroportos e hotéis de Copacabana, Ipanema e Leblon) e Paraty. O traslado precisa ser agendado com dois dias de antecedência e funciona com um mínimo de dois passageiros. Custa R$ 220,00 por pessoa, por trecho (Julho/2019). Sua pousada também pode arranjar um transfer privativo.
De carro
Partindo do Rio de Janeiro, Zona Sul (260 km), do aeroporto Santos Dumont (também 260 km) ou do aeroporto do Galeão (240 km), o caminho mais rápido deve ser pela Av. Brasil, que já desemboca na BR 101 (Rio-Santos). O percurso é feito pelo litoral e a vista é maravilhosa. Conte em levar entre 3h30 e 4h no trajeto até Paraty, em feriados leva mais tempo.
Saindo da Barra da Tijuca – RJ (240 km), use a nova estrada pedagiada Transolímpica para pegar a Av. Brasil já em Deodoro.
Para os motoristas que vão por São Paulo, a BR-116, até Guaratinguetá, é uma boa opção. O trajeto final é pela BR-459. Para quem não está preocupado com horário de chegada, a alternativa mais interessante é a Rio-Santos, exatamente por apresentar belos cenários ainda na estrada.
De ônibus
Aos que vão de ônibus, uma boa rota é pelo Rio de Janeiro. Nos dois aeroportos da cidade (Galeão e Santos Dummont) há um ônibus executivo, chamado de frescão, que leva até a Rodoviária Novo Rio, onde é possível comprar a passagem para embarcar rumo a Paraty.
Quem opera o trecho do Rio de Janeiro para Paraty é a Viação Costa Verde. As viagens acontecem entre 5h e 21h e ônibus estão disponíveis durante todo o dia. O custo do trecho é de R$ 77,50 e a viagem tem duração média de 4h30. Para quem pretende sair de São Paulo, o trajeto tem duração de 6h, custo de R$ 58,44 e é operado pela Reunidas Paulista.
Quando ir
Paraty é uma cidade extremamente turística e, como tal, ela sofre diretamente os efeitos de períodos de férias escolares, feriados prolongados e durante os principais eventos de Paraty.
Sua localização privilegiada entre as capitais do Rio de Janeiro e São Paulo, faz com que o fluxo de visitantes na cidade seja grande nos finais de semanas.
Contudo, o melhor momento para conhecer Paraty é na Primavera, entre os meses de Setembro e Dezembro. Nesse período os preços estão moderados, as chuvas de verão ainda não chegaram e as temperaturas começaram a subir novamente.
No início de Outono, entre Março e Junho, também é um bom período para visitar Paraty. As chuvas começam a diminuir, principalmente a partir de Abril, assim como as temperaturas começam a cair, mas ainda faz sol. A cidade fica mais tranquila e os preços são mais convidativos. Evite apenas no feriado da Semana Santa (é uma tradição religiosa cristã que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo), sempre lota a cidade. No mês de Maio, costuma acontecer também o Bourbon Festival Paraty, um dos maiores festivais de Jazz do País. Excelente data para os amantes do estilo musical.
No Verão, entre os meses de Novembro e Março, Paraty fica lotado de turistas. Apesar de fazer muito calor e a cidade sofre muito com as chuvas (que chegam a 264 mm em janeiro), que desagrada aos visitantes. É a época das férias escolares e quando acontecem vários eventos. Em Janeiro, o Festival Viva Verão, com shows e apresentações culturais gratuitas. a Folia de Reis, com auge no dia 06 de janeiro e o Carnaval, os trios elétricos lotam as ruas de Paraty.
O inverno é a estação mais seca de Paraty, com céu claro e sol. Mesmo com temperaturas mais baixas, Julho é um mês muito agitado em Paraty. O início do inverno, entre o final de Junho e início de Julho é marcado pelo mais famoso evento da cidade, a Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP. Durante cinco dias, a cidade reúne escritores, estudiosos e curiosos de todo o mundo.
Onde ficar
A maior concentração de hotéis em Paraty está na área do Centro Histórico. Porém, há também uma boa oferta de pousadas em praias mais distantes. Não há em Paraty grandes redes hoteleira e nem resorts. A cidade é conhecida pelas Pousadas charmosas, que refletem o conceito “rústico-chique”.
Centro Histórico
É a opção de hospedagem mais procurada pelos turistas. A região é a mais atraente da cidade, nos remete aos anos de 1820, é como uma viagem através do tempo. Possui um excelente polo gastronômico, e pousadas mais sofisticadas e as tarifas são bem mais elevadas. As pousadas não oferecem estacionamentos dentro do Centro Histórico, só nos arredores. Solicite à pousada um ajudante, ou, prepare-se para chegar na pousada carregando a sua mala. A Pousada Literária é considerada a melhor pousada do Centro Histórico de Paraty. Mas tem outras também excelentes, que sugiro mais adiante.
Praia de Jabaquara
A praia Jabaquara oferece boas pousadas, fora do circuito turístico e atrai visitantes em busca de diárias mais baratas e próximas ao Centro Histórico (20 min de caminhada). Esta praia não é boa para banho, é lodosa, mas tem vários quiosques
Se preferir ficar nesta praia, sugiro a Eliconial Paraty Pousada e a Pousada Fruto da Terra, são bem charmosas!
Barra de Corumbê
A Praia do Corumbê fica a 7 km ao norte do Centro, em direção ao Rio de Janeiro. possui uma vila de pescadores e várias prainhas tranquilas, com quiosques rústicos. É uma boa área para quem busca um refúgio tranquilo, mas não muito distante do Centro Histórico. As Pousadas são mais simples, mas tem seu charme, ficam na praia e no meio da Mata Atlântica. Entre elas, a Pousada Enseada do Jatobá (fecham para eventos), Pousada Kaetê e Cabanas Sabiá II e o restaurante bistrô dos amigos
Praia Grande
Distante 12 km do Centro de Paraty e com acesso fácil pela Rodovia Rio-Santos. A praia Grande tem um lindo visual, com mar calmo, cheio de barcos de pescas, com quiosques e restaurantes. Possui poucas pousadas, algumas na própria vila de pescadores (na praia) e outras no morro e com linda vista para o mar. A Casa Mar é um guesthouse boutique, Pousada Casa Luz e a Pousada Catarina, são opções bem charmosas e com certo requinte.
Uma trilha de 10 minutos vai até a Prainha, ótima para banhos e com um quiosque.
Do cais saem passeios de barcos para as ilhas, principalmente para a Ilha do Araújo que fica em frente.
Estrada Paraty-Cunha
É uma região excelente para quem deseja ficar em meio à natureza e não muito distante do Centro Histórico de Paraty (cerca de 20min de carro). Ao longo da estrada você encontra boas opções de hospedagem, gastronomia de qualidade, alambiques e prática de esportes radicais.
A região tem piscinas naturais e cachoeiras, trilhas, sempre rodeada de Mata Atlântica preservada. São várias opções de pousadas na região. O destaque da área é a Pousada Apple House Paraty.
Outras praias
Paraty tem outras praias, mais longe, acessíveis por carro, barco ou trilhas onde você pode ficar hospedado como Paraty Mirim, Trindade, o Saco do Mamanguá e as praias do Sono e Ponta Negra.
Pousadas
No Centro Histórico
Pousada Literária, R. do Comércio, 362 – Centro Histórico, Paraty Telefone: (24) 3371-1568
A Pousada Literária é considerada uma das melhores de Paraty, antigo hotel Coxixo de Maria della Costa.
Localizada no Centro Histórico, a pousada convida os seus hóspedes a desfrutarem deste Patrimônio Histórico com charme e sofisticação.
Ocupa um casarão colonial, totalmente restaurado e decorado pela Jacobsen Arquitetura, referência em arquitetura tropical conectada com a natureza.
São 23 acomodações de diferentes categorias: apartamentos, suítes, suíte máster e uma única suíte Paraty, distribuídas ao redor da piscina.
É a pousada oficial da FLIP, a Feira Literária de Paraty, desde 2012. A instalação conta com uma biblioteca com uma coleção de mais de 1 500 livros e filmes e espalha livros por todos os quartos.
O café da manhã é uma delicia, é servido em formato buffet até o meio dia, a la carte após esse horário ou mesmo na varanda do seu quarto. Não tem hora limite, o hóspede pode pedi-lo a qualquer hora, caso não esteja mais disponível. Não deixe de experimentar o waffle de pão de queijo, é divino!
O atendimento da equipe é excepcional, funcionários educados e prestativos.
Tem uma charmosa área de piscina, com bar, pufes e sofás e um spa (Poesia). O restaurante do hotel, chamado Quintal das Letras (aberto para o público) é maravilhoso!
Integrada ao desempenho sustentável, a pousada tem ainda programação de observação de aves na Fazenda Bananal. Esta fazenda abriga também um bom restaurante.
No final da estadia, eles oferecem um mimo aos hóspedes, uma “Feirinha” de alimentos orgânicos da fazenda.
A pousada tem estacionamento próprio, localizado na rua paralela.
Casa Turquesa, Rua Doutor Pereira, 50, Centro de Paraty, Paraty,
A Casa Turquesa – Maison D’Hôtes é certamente referência de hotelaria em Paraty. Está localizado próximo ao cais, no coração do centro histórico de Paraty. Cercada por bons bares, restaurantes e lojinhas de artesanatos.
A pousada preserva o patrimônio arquitetônico de Paraty, e integra conforto, luxo e hospitalidade em suas 9 suítes exclusivas. Cada uma com decoração individual, tendo uma cor como tema. Enquanto a cor turquesa, que dá nome à casa, revela-se em pinceladas na decoração.
Uma mistura da beleza histórica com o conforto contemporâneo. O projeto de Renato Tavolaro reconstitui a fachada de um sobrado do século XVIII, destruído pelo fogo há trinta anos. A restauração do local foi feita com todo o cuidado e preocupação de conservar a arquitetura colonial, mas também de oferecer o melhor para seus visitantes.
A infraestrutura da pousada oferece um ambiente acolhedor, pátio interno para os hóspedes, piscina com hidromassagem, bar, adega, gazebo e jardim.
Tetê Etrusco, a a simpática proprietária da Casa Turquesa, que mora na cidade desde 94, torna a recepção ainda mais calorosa com sua atenção especial aos hóspedes. A atencao do staff e da proprietária Tetê faz toda a diferenca, educados, prestativos e atentos.
O café da manhã é saboroso, sempre com pães fresquinhos, muitas frutas e bolinhos. A tarde é oferecido um chá, sempre com um bolo caseiro fresquinho. Não tem restaurante, mas não faz falta, a pousada está cercada de excelentes restaurantes.
Pousada do Sandi, Largo do Rosário, 01, Centro Histórico de Paraty
A pousada é charmosa, um casarão histórico (cerca de 300 anos), reformado, com uma decoração tropical, que une o estilo colonial e moderno em harmonia perfeita. Foi a primeira pousada de luxo de Paraty e faz parte do Roteiro de Charme.
Uma curiosidade, nesta pousada foi filmado o Filme Amanhecer – 4° parte da Saga Crepúsculo, sendo o destino de lua de mel escolhido pelos românticos vampiros.
Conta com uma infraestrutura completa, piscina, spa, sauna, pequena academia de ginástica e duas jacuzzis externas com água aquecida.
Fique atento porque a pousada não tem elevador e possui quartos no 3º andar, se tiver dificuldades de subir escadas, peça um quarto mais adequado.
Para aqueles que buscam por mais tranquilidade e silêncio sugiro se hospedar nas suítes com vista Interna. As suítes com vistas externas, dão para a Rua do Comércio, muito movimentada.
Café da manhã com bastante variedade, oferecem tapiocas e ovos, sucos deliciosos, pães, bolos, pão de queijo e bolinho de chuva quentinhos! Funcionários simpáticos, competentes, dão várias dicas de passeios.
Tem um ótimo restaurante, o Pippo, cozinha contemporânea, com ênfase em pratos italianos e frutos do mar.
Estacionamento distante da pousada, a 5 minutos a pé do hotel, pois não é permitido automóveis no Centro Histórico. Mas os funcionários ajudam com as bagagens.
Pousada Pardieiro, Rua Tenente Francisco Antonio, 74, Centro Histórico de Paraty
A Pousada Pardieiro iniciou suas atividades em 1968, com a compra de uma casa onde funcionava uma pequena pensão em precário estado de conservação, ou seja, um pardieiro. Daí a origem do nome que se mantém até hoje para assinalar o contraste de sua evolução.
A sua localização é excepcional, bem no centro histórico e próximo a tudo. A pousada é charmosa e aconchegante, um oásis dentro do Centro Histórico. Oferece tranquilidade em um ambiente agradável com piscina, muita área verde e espaços de convivência. Os quartos são amplos, com decoração rústica que nos remete ao passado.
Café da manhã honesto, com frutas e pães. Todo dia tem um bolo diferente delicioso feito na própria Pousada.
O atendimento é impecável, com funcionários atenciosos e gentis, sempre prontos para nos atender.
A pousada dispõe de um local próximo para os hóspedes estacionarem seus carros e os funcionários ajudam com a bagagem.
Tem uma boa relação custo x benefício.
Arte Urquijo, Rua Dona Geralda, 79, Centro Histórico de Paraty
Casarão histórico do Século XIX, preservado, sem perder o charme e a sua historia. Foi idealizado para criar um ambiente intimista e aconchegante respeitando sempre as características da construção colonial original.
A pousada foi criada pela artista plástica uruguaia Luz Urquijo e hoje é tocada pela família, que manteve todas as marcas registradas da pousada: a galeria no térreo, as pantufas de palha usadas para andar pela pousada e o minibar ‘de confiança’, localizado na ante sala das suítes, onde o hóspede pode se servir e anotar o consumo.
Os quartos não são grandes, mas têm camas confortáveis e ambiente bem decorado, com madeira e arte local. Estão situados no 2º e 3º andar e são acessíveis somente por escadas.
Se for de carro, solicita à pousada, as opções de estacionamentos mais próximos, devido à restrição de veículos no Centro Histórico, e da pousada não ter um estacionamento próprio.
Na praia de Jabaquara
Pousada Fruto da Terra, Rua Visconde do Rio Branco, 44 Bairro Jabaquara
Pousada é muito charmosa, formada por um conjunto de casas coloridas em um lindo jardim. Uma perfeita mistura de um ambiente rústico com moderno.
Situada à 500 metros da Praia Jabaquara, o Centro Histórico de Paraty fica a 2,5 km de distância. É uma boa opção para os visitantes interessados em praia, embora Jabaquara não seja uma praia bonita.
A Nayara e o Lucas, os proprietários, são pessoas incríveis, super atenciosos e preocupados com o conforto dos hospedes.
A rua da pousada não é asfaltada e em dias de chuva fica com difícil acesso, mas nada que retire o encanto do lugar.
Quarto e banheiro espaçosos, alguns com banheiras de hidromassagens. Café da manhã completo, com sucos frescos, frios, ovos, bolinhos de chuva, rabanadas e tapiocas, feitas na hora.
Tem estacionamento no local.
Elicolonial Paraty, Rua Sete de Setembro, 59, Jabaquara, Paraty
Localizada a 2 km do centro histórico de Paraty e a 50 metros da praia do Jabaquara. É uma pousada simples e charmosa, uma boa escolha para quem quer ficar na praia, embora Jabaquara não seja uma praia bonita.
Ambiente muito bonito e aconchegante, a pousada é integrada com a natureza, com um lindo jardim.
Quartos confortáveis, com decoração rústica e a limpeza impecável.
A infra-estrutura da pousada oferece uma piscina, sauna e banheira de hidromassagem.
Os proprietários Ricardo e Ivan, sempre presentes, são muito simpáticos e receptivos, nos fazem sentir como se estivéssemos hospedados na casa de amigos.
Café da manhã muito bom, com opções de frutas, sucos, iogurtes, pães. Além disso, havia a opção de crepe doce e salgado preparados na hora.
Possui estacionamento no local.
Na Praia Grande
Casa Mar Paraty, Rua Alziro Domingos do Nascimento, s/n – BR 101 KM 565, Paraty
Guesthouse super charmoso, na Praia Grande à 12Km do Centro Histórico de Paraty. Situado no alto da vila de pescadores, com vista para a Praia Grande.
Pousada romântica, ótima para casais em lua de mel, com uma simplicidade elegante e requinte nos pequenos detalhes.
Atendimento personalizado dos proprietários, Gustavo e Sueli, estão sempre a postos para auxiliar, dar dicas de passeios e restaurantes. O conceito Guest House deixa os hóspedes muito à vontade, como se fossem “convidados especiais”.
É uma ótima opção para quem busca tranquilidade, e quer ficar em uma praia gostosa, totalmente acessível. A pousada tem uma escada privativa para a praia, 100 degraus.
Possui uma piscina de borda infinita. Quartos confortáveis, amplos e decorados com bom gosto.
Café da manhã delicioso, oferecem cereais, iogurtes, frutas frescas, pães / croissants, sucos e ovos feitos na hora, com uma vista para o mar de tirar o fôlego!
Você se sente um hóspede de confiança, há um “honesty bar”, onde você se serve e anota o que consumiu, total confiança. Emprestam caiaque e stand-up paddle, para os hóspedes.
Tem estacionamento e um bom restaurante na praia, da Pousada Catarina, muito próxima.
Na minha opinião, esta pousada não é adequada para crianças muito pequenas.
Pousada Catarina, Rua Alziro Domingues, 07 Praia Grande, Paraty
Uma pequena pousada muito charmosa, à beira mar, possui uma alma caiçara e todos os confortos da modernidade. Localizada na Praia Grande à 12Km do Centro Histórico de Paraty, em um lindo vilarejo de pescador, em frente para uma praia de águas calmas.
São apenas 6 suítes com varandas, confortáveis, algumas com vista para o mar e outras para o jardim. Todas decoradas com muito bom gosto. Dispõe, ainda, de uma linda Casa de Praia para locação, ideal para quem quer o conforto de uma casa completa à beira mar.
Tem um ótimo restaurante, pé na areia, o Quiosque São Francisco. Serve almoço (exceto às quartas-feiras) e, a partir de quinta-feira até domingo, jantares também. Disponibilizam uma opção diária de menu infantil. Realizam também eventos pé na areia.
No café da manhã, oferecem frutas, tapioca, pães, omelete e etc, servido sob a sombra das árvores e com vista para o mar, no Quiosque São Francisco.
Dona Catarina e sua equipe, sempre muito atenciosos e presentes quando necessário.
Emprestam para os hospedes caiaque e prancha para stand up. Tem estacionamento na pousada.
A pousada fica a 10 min a pé da Prainha, um paraíso de 200 metros de extensão, areia branca, mar calmo e limpo. Há apenas um bar e pouca sombra, portanto, sugiro levar guarda-sol.
Na Serra da Bocaina
Le Gite d’Indaiatiba, Rodovia Rio-Santos, estrada da Graúna, Km 562 – Graúna, Paraty – RJ, Cel: 024-9-9999-9923
Localizado a 19,5 km do Centro Histórico e a 7,5 Km da Praia Grande. Subindo a Serra da Bocaina, no coração da Mata Atlântica, com vista deslumbrante para a baía da Ilha Grande.
Numa área de 400.000 m² de mata nativa, atravessada por uma bellíssima cachoeira.
A pousada oferece 2 lofts coloridos e exclusivos para casais com lareira e banheira de hidromassagem externa, um bangalô com varanda mobiliada e duas suítes com lareira e varanda. Tudo estrategicamente posicionados para garantir a total privacidade dos hóspedes junto à natureza exuberante.
Outras comodidades incluem piscina natural, sauna e trilhas arborizadas, além de uma biblioteca.
Há também um excelente restaurante francês, rústico/chique. O cardápio une as culinárias francesa e brasileira. Localizado no meio da mata, com cachoeira e piscina de água natural. Enquanto aguarda seu prato, aproveita para tomar banho na cachoeira .
A mineira Valéria e o francês Olivier são os proprietários, da pousada. Eles atendem com tanta atenção e carinho, que os clientes, sentem como estivessem na casa de amigos.
Na Estrada Paraty Cunha
Apple House, Rua Joaquim Gama, s/n – Ponte Branca, Paraty
Está localizada em direção à Cunha, à cerca de 10 minutos de carro do Centro Histórico de Paraty, entre a serra e o mar, passando pelo Caminho do Ouro. Próxima às mais belas cachoeiras, trilhas e alambiques.
A pousada é linda e moderna, são 8 tipos de acomodações minimalistas, suítes com piscina privativa, suítes com hidromassagem, quartos deluxe e flats que acomodam até 8 pessoas.
Possui infraestrutura de um resort pequeno, três piscinas ao ar livre, bar/restaurante, academia, sala de jogos, e acesso à Cachoeira do Tobogã. O conceito da pousada permite uma excelente distribuição dos hóspedes que mesmo “cheia” continua com espaço e privacidade. “Pet friendly”, aceita o seu pet com algumas regras.
Funcionários prestativos e educados se antecipavam as nossas necessidades. No check-in você tem a opção escolher itens que mais gosta de comer no café, ideal para pessoas que têm restrições alimentares.
A pousada disponibiliza o transfer com horários marcados de ida e volta para o Centro Histórico.
No Saco de Mamanguá
Está localizada no Saco do Mamanguá, a 40 minutos de barco de Paraty-Mirim. É um lugar praticamente intocado, um verdadeiro refúgio. Descubra a sensação de estar conectado só com a natureza, sem Wi-Fi e TV.
Integrante do Circuito Elegante, a pousada carrega esse selo de qualidade por oferecer a seus hóspedes uma experiência única, com muita qualidade e personalidade.
Combinando simplicidade com conforto e priorizando a contemplação da linda vista, todas as suítes foram construídas com materiais ecologicamente certificados. São confortáveis e com varandas privativas com redes.
A Cris e o Paulo, os proprietários da pousada, são simpáticos e atenciosos. Recebem os hóspedes com carinho e se preocupam com os mínimos detalhes.
A pousada disponibiliza gratuitamente aos hóspedes, canoas canadenses de fibra de vidro e aluga pranchas de Stand up paddle e caiaques oceânicos.
Existem diversas opções de trilhas, a principal dura 1h30 de subida, levando até o Pico do Pão de Açúcar. Lá do alto a vista panorâmica é de tirar o fôlego!
O jantar está incluído na diária, a comida é gostosa e o atendimento é personalizado. Não há cardápio, o chef André é criativo e prepara a cada dia um menu diferente, entrada, prato principal e sobremesa. Tudo em meio à luz de velas e a brisa do mar.
A pousada não tem luz, mas o gerador funciona bem, ficando ligado a partir das 17:30, mais ou menos, até por volta das 23:00.
Todas as atividades extras disponíveis na pousada devem ser reservadas. Não há sinal de telefone no Mamanguá, por isso não é possível pagar com cartão de crédito, é necessário levar dinheiro.
Por favor, se não for inconveniente, faça as reservas de suas acomodações pelo meu link de afiliado do Booking.com, é só clicar no nome do hotel da sugestão. Você não paga nada a mais por isso, e eu recebo uma pequena comissão que me ajudará a manter o meu site no ar com informações de qualidade. Agradeço muito o seu apoio!
História
A data de fundação de Paraty diverge de historiador para historiador. Uns falam que em 1540/1560 já havia um núcleo devotado a São Roque no Morro da Vila Velha (hoje Morro do Forte); outros, de 1597, quando Martim Correa de Sá empreende uma expedição contra os índios guaianás do Vale do Paraíba; alguns outros, de 1600, quando havia um povoamento de paulistas da Capitania de São Vicente; e alguns mais, 1606, quando da chegada dos primeiros sesmeiros da Capitania de Itanhahém.
De todo modo, pode-se afirmar que, no início do século XVII, além dos índios guaianases, já havia um crescente grupo de “paratianos” estabelecidos por aqui.
Por volta de 1640 o núcleo chamado Paratii foi transferido para onde hoje se situa o centro histórico, em “légoa e meia de terra entre os rios Paratiguaçu (hoje Perequê-Açú) e Patitiba”, doadas por Maria Jácome de Mello. Esta, ao fazer a doação, teria imposto duas
condições: que a nova capela fosse feita em devoção a Nossa Senhora dos Remédios e se guardasse a segurança dos gentios guaianases. Só a primeira condição foi respeitada, diga-se de passagem.
A partir de 1654 várias rebeliões ocorreram entre os moradores, visando tornar a povoação independente da vizinha Angra dos Reis, o que ocorreu em 1660, com a revolta liderada por Domingos Gonçalves de Abreu, vindo o povoado a ser alçado à categoria de vila. Este ato de rebeldia foi reconhecido por Afonso VI de Portugal, que, por Carta Régia de 28 de Fevereiro de 1667 ratificou o ato dando-lhe o nome de “Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty”. Convém salientar que Paraty foi a primeira cidade brasileira a ter sua autonomia política decidida por escolha popular.
Ciclo do Ouro
Com a descoberta do ouro em Minas Gerais, no final do Século XVII, Paray se tornou uma parada obrigatória para os navios que vinham do Rio de Janeiro, pois era o único ponto de ligação, através da Serra do Mar com Minas Gerais.
Nesta época Paraty se tornou um importante ponto de embarque e desembarque ligado ao comércio e exportação da mineração. Era de lá que seguia suprimentos para Minas Gerais, e de lá que era embarcado para Portugal o ouro que vinha de Minas Gerais.
Durante anos foi uma próspera cidade e foi de lá que o Capitão Francisco Amaral Gurgel partiu com um carregamento de 1000 caixotes de açucar, 200 cabeças de gado e 610.000 cruzados (dinheiro da época) para pagar o regaste ao corsário Frances Dugau-Touin, que com uma frota de 15 navios de guerra invadiu e saqueou o Rio de Janeiro em 1711, a mando e em parceria com o Rei da França, Luiz XIV. Se o resgate não fosse pago, o corsário ameaçava incendiar a cidade.
Após 1720 foi construída uma estrada do ligando o Rio à Minas, que passava pela Serra dos Orgãos e economizava 15 dias de viagem. Foi nesta época que começou o declínio econômico de Paraty.
Ciclo do café
O Vale do Paraiba era a mais importante e princiapl região produtora de café, e Paraty era o porto mais próximo para embarque das sacas de café que seguiriam para a Europa.
Para burlar a proibição ao tráfico de escravos decretada pelo regente Padre Diogo Feijó, o desembarque de africanos passa a ser feito em Paraty. As rotas, por onde antes circulava o ouro, passaram então a ser usadas para o tráfico e para o escoamento da produção cafeeira do vale do Paraíba, que então se iniciava.
O ciclo econonômico do café fez com que a vila de Paraty passasse a ter grande movimento, talvez até mesmo nunca visto antes. A vinda da Família Real Portuguesa, juntamente como toda a corte para o Brasil, no ano de 1808, também beneficiou a economia de Paraty, pois aumentou a demanda de bens de consumo.
No ano de 1808, estima-se que a população de Paraty girava em torno de 6.200 habitantes. Estima-se ainda que, mais de 20 mil animais passavam pelo cidade por ano carrgando sacas de café e demais produtos agrícolas. Estes produtos eram embarcados em Paraty para serem vendidos no Rio de Janeiro. A ligação Rio-Paraty era feita por cerca de 10 barcos, àquela época movidos à vela, e posteriormente com uso de algum a vapor.
Ao lado do antigo Caminho do Ouro, foi aberto um novo caminho pavimentado com pedras por onde passavam os tropeiros.
Nesta época uma onda de progresso e prosperidade tomou conta de Paraty. Esta prosperidade se refletiu na construção de mais uma igreja, a de Nossa Senhora das Dores, e no termino do calçamento das ruas.
Nas casas do centro da cidade, a arquitetura era predominantemente de lojas e armazéns, tendo estas portas no lugar de janelas. Muitos sobrados tinham comércio no pavimento térreo, tendo o pavimento superior destinado á moradia dos proprietários comerciantes.
A partir do Século XVII registra-se o incremento no cultivo de cana-de-açúcar e a produção de aguardente. No Século XVIII o número de engenhos ascendia a 250, registrando-se, em 1820, 150 destilarias em atividade. A produção era tão elevada que a expressão “Parati” passou a ser sinônimo de cachaça. A tradição da produção de cachaça é cultivada até nos dias de hoje, sendo que uma das festas da cidade é a Festa da Pinga.
Já na década de 1830 a população da vila de Paraty somava em torno de 10 mil habitantes e possuía em torno de 40 sobrados e 400 casas.
À época do Segundo Reinado, um Decreto Lei de 1844 do imperador Pedro II do Brasil, elevou a antiga vila a cidade.
No ano de 1850, estima-se que a população da cidade já atingia o número de 16 mil habitantes. Os detentores das riquezas eram poucos, os comerciantes, os fazendeiros e produtores de aguardente, geralmente com alambiques nas fazendas.
Com a chegada da ferrovia a Barra do Piraí (1864) a produção passou a ser escoada por essa região, condenando Paraty a um longo período de decadência.
Este isolamento involuntário foi, paradoxalmente, o que preservou não só a estrutura arquitetônica urbana da cidade como também seus usos e costumes.
Ciclo do Turismo
A cidade e seu patrimônio foram redescobertos em 1954, com a reabertura da estrada que a ligava ao estado de São Paulo (a Paraty-Cunha), vindo a constituir-se em um pólo de atração turística.
Desse modo, em 1958, o conjunto histórico de Paraty foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
O movimento turístico intensificou-se com a abertura da Rio-Santos (BR 101) em 1973, conectando Paraty ao municípios fluminenses.
Fontes:
Paratyonline.com
Influência da Maçonaria em Paraty
Perseguidos na Europa, os maçons começaram a chegar no Brasil no Século XVIII, durante o ciclo do ouro. Muitos se estabeleceram em Paraty, que na época era o ponto intermediário entre a capital e as minas.
Em 1833 fundaram na cidade a loja maçônica “União e Beleza” (na esquina da rua do Comércio com a rua da Cadeia). O ano da fundação, coincidência ou não, é um número de elevada importância para a Maçonaria que, segundo a interpretação ortodoxa da Bíblia, seria a duração em anos da vida de Cristo. Derivando desse número, o triângulo é o símbolo maçom por excelência.
A Maçonaria foi grande influenciadora na arquitetura de Paraty, sua influência pode ser notada em vários detalhes da arquitetura da cidade.
Se na Europa os símbolos maçons tinham que ser discreto por causa das freqüentes perseguições, o mesmo não acontecia em Paraty: os sobrados cujos proprietários eram maçons possuem faixas repletas de desenhos geométricos de linguagem maçônica. A ideia era que os viajantes maçônicos pudessem identificar as casas de seus colegas para pedir abrigo.
Outro sinal da presença maçônica em Paraty são os três pilares (cunhais) de pedra lavrada, encontrados em algumas esquinas, que, segundo diz o povo, foram colocados para formar o triângulo maçônico. Diversos símbolos, localizados acima desses cunhais de pedra, predominantemente nas cores branca e azul, desenhados uns sobre os outros, decoram as fachadas das casas e sobrados.
Outras evidências da presença maçônica estão nas medidas das construções. Os vãos entre as janelas possuem a seguinte característica: o segundo espaço é o dobro do primeiro e o terceiro é a soma dos dois anteriores. Tais medidas são heranças dos princípios pitagóricos aplicados à arquitetura dos templos maçônicos.
Até as plantas das casas, feitas na escala 1:33.33, têm a marca da simbologia dos maçons, desta vez da Ordem Filosófica, cujo grau máximo é o de nº 33. Este número é uma referência muito forte. Paraty possui 33 quarteirões e, na administração municipal da época, existia o cargo de Fiscal de Quarteirão, exercido por 33 fiscais, sendo que, ainda não existiam os 33 quarteirões.
Fontes:
A Arquitetura de Paraty-RJ
Principais Atrações
Centro Histórico
O Centro Histórico de Paraty remonta ao ano de 1820. Em uma área compreendida entre o rio Perequê-Açu e a Baía de Parati. A proibição ao tráfego de automóveis preservou o encanto colonial.
A presença das águas, com a maré cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty.
O calçamento em pedras “pé de moleque”, as casas coloniais com portas e janelas coloridas e os barquinhos ancorados na margem do Rio Perequê-Açu, são as principais marcas do local.
As calçadas são elevadas, para garantir que as pessoas possam caminhar quando a maré sobe, e invade boa parte das ruas do centro. Tem placas de trânsito mostrando onde não é permitido estacionar, sob o risco de ter seu carro “afogado” pela maré.
Caminhar no Centro Histórico é uma atração imperdível em Paraty, formado por um conjunto de 33 quarteirões, pode ser percorrido em uma tarde.
Leve sandálias rasteirinhas ou tênis, pois andar nas ruas calçadas de pedras irregulares, requer equilibrio e cuidado. Perca-se entre as lojinhas da Rua da Lapa e da Rua do Comércio. Aprecie os traços maçônicos na arquitetura e não deixe de caminhar pelo Porto de Paraty.
A gastronomia variada inclui restaurantes charmosos e tradicionais com mesas ao ar livre. Bares animados que oferecem música brasileira ao vivo, e lojas que vendem cachaças locais e artesanatos.
O Centro também sedia o principal palco da Flip, evento de referência para os amantes da literatura.
O Free Walker Tours oferece dois tours diários, às 10h30 e às 17h, tanto em inglês como em português. Você não precisa agendar nem pagar nada, mas as pessoas costumam gostar do serviço e fazem uma contribuição voluntária.
Apesar dos condutores de charretes atuarem como guias, sugiro não estimular este passeio, devido aos maus tratos com animais. Em algumas cidades as charretes estão sendo trocadas por tuk-tuks asiáticos.
Recorde-se que no Século XVIII, no Brasil Colônia, as igrejas atendiam às classes sociais, que então se distinguiam pela cor da pele: brancos, pardos (mulatos) e negros. Em Paraty, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito destinava-se aos negros, a de Nossa Senhora das Dores atendia à elite branca, e a Matriz de Nossa Senhora dos Remédios era frequentada por populares brancos. Neste contexto, a Igreja Santa Rita de Cássia foi construída para atender aos pardos (mulatos) de Paraty.
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, Praça da Matriz/Praça Monsenhor Hélio Pires, Centro Histórico
Em meados do século XVII, Dona Maria Jácome de Melo doou parte de suas sesmarias para a construção do povoado de Paraty, exigindo em troca a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora dos Remédios.
A primeira capela do povoado, dedicada São Roque, foi demolida em 1668 e em seu lugar construída uma igreja maior, a Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, de pedra e cal, obra que só terminou em 1712.
Contava a nova matriz com sete altares, sendo duas capelas internas. Com o crescimento da cidade, no entanto, esta igreja começou a ficar pequena para abrigar toda a população. Em 1787, iniciaram as obras de uma nova igreja em local perto da antiga.
A obra era grandiosa e foi paralisada diversas vezes por falta de verba. Somente no ano de 1873 a igreja, de estilo neoclássico, foi entregue para o público. Mas as duas torres laterais ficaram inacabadas, assim como o fundo do templo. Acredita-se que isto foi motivado pela falta de recursos e de mão de obra escrava, e também pelo fato de a igreja ter se inclinado para a frente devido à inconsistência do terreno em que foi construída.
Foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1962. Em 2011, foi concluída uma ampla restauração, patrocinada pela Petrobras, realizada em cerca de 30 meses.
É o principal centro de atividades religiosas da cidade. Entre elas, a tradicional Festa do Divino, que ocorre 50 dias após a Páscoa.
A Igreja da Matriz abre para visitação de segunda a sexta das 9h às 12h e das 13h às 17h30. Aos sábados, das 8h às 12h e de 13h às 16h. É cobrada uma taxa no valor de R$3,00 por pessoa. Não é permitida a entrada com trajes de banho, filmar e fotografar.
Igreja Nossa Senhora das Dores, Rua Fresca, esquina com o Beco da Capela – Centro Histórico, Paraty
Fica localizada junto à foz do rio Perequê-Açu, popularmente conhecida como Capelinha ou Capela das Dores. Essa charmosa igreja foi erguida em 1800 por mulheres da aristocracia paratiense, que não queriam se misturar com os negros durante as celebrações. Passou por reforma em 1901, quando foi fundada a Irmandade de Nossa Senhora das Dores, constituída só por mulheres. Essa igreja fica próxima da Matriz, mas em frente ao mar.
Projetada para ter duas torres, apenas uma foi concluída. Em sua torre, como a da Santa Rita, tem sobre a cúpula um galo marcador da direção dos ventos.
Merecem especial atenção o rendilhado das sacadas internas e o cemitério, em estilo de columbário, que circunda o pátio interno.
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1962, a igreja passou por restauração em 2009.
A igreja Capelinha abre aos sábados das 13h30 às 18h e não tem taxa de visitação.
Não é permitida a entrada com trajes de banho, filmar e fotografar
Igreja de Santa Rita
Essa igreja, considerada o cartão-postal de Paraty, foi construída pela Irmandade de Santa Rita dos Pardos Libertos, em 30 de junho de 1722.
Esta igreja, com sua respectiva Irmandade, cuja construção foi iniciada na mesma década da igreja de São Benedito, reunia as cores pardas de Paraty ” tanto na vida quanto na morte”: em vida, nas cerimônias religiosas; na morte, pelo direito de se enterrar no cemitério da Irmandade, em forma de catacumbas, existente até hoje ao lado da igreja.
A igreja funcionou como matriz, ainda no Século XVIII, em substituição à Sé, que então se encontrava em precário estado de conservação e incapacitada de atender à crescente população da cidade. Para este fim, a Igreja de Santa Rita passou por obras de reforma e ampliação.
Igreja de arquitetura jesuítica é considerada uma igreja barroca, embora não apresente a ornamentação rebuscada e profusa características do estilo, e que se nota nas igrejas do mesmo período em Minas Gerais.
O trabalho de madeira nas portas, de ferro nas sacadas do coro, o apuro na cantaria, a talha dos altares laterais, enfim, em tudo ela é a mais valiosa de todas. Não foi à toa que esta igreja acabou se tornando o cartão postal da cidade.
O altar não é somente dedicado à Santa Rita, mas também à Nossa Senhora da Conceição e à Nossa Senhora do Carmo. Aqui também funciona o Museu de Arte Sacra, com um acervo repleto de obras de Portugal e do Vale do Paraíba.
O conjunto encontra-se tombado pelo IPHAN desde 1952. No período de 1967 a 1976 tiveram lugar campanhas de restauração, requalificando o conjunto como Museu de Arte Sacra de Paraty (1976).
A tradicional festa de Santa Rita de Cássia é um evento religioso realizado nesta igreja desde sua fundação, com procissões, missas, ladainhas, cânticos e outras formas de celebração.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, Largo do Rosário, s/n – Centro Histórico, Paraty
A Igreja está localizada na Rua do Comércio, de frente para a Rua Samuel Costa, no coração do Centro Histórico. Hoje é conhecida simplesmente como Igreja do Rosário e sua construção iniciou-se em 1725. Destinava-se aos pretos escravos que ajudaram na sua construção.
A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Paraty foi criada em 20 de agosto de 1750, e reedificou este templo por volta de 1757.
A igreja tem nave única e um corredor lateral direito de construção mais recente. A fachada é bastante simples, com portal central e duas janelas na altura do coro. Do lado direito uma sineira, que foi acrescida posteriormente ao corpo principal da igreja.
Nela se destacam os altares de São Benedito e de São João, em talha dourada, e um lustre em cristal, com suporte em forma de abacaxi. O altar-mor é dedicado a Nossa Senhora do Rosário.
Cabe informar que São Benedito foi um frade siciliano de origem africana que foi trazido para o Brasil pelos franciscanos antes mesmo de ser canonizado e que passou a ser reverenciado como padroeiro dos escravos no Brasil desde o século XVII.
Esta pequena igreja é utilizada até os dias de hoje para a realização de cerimônias de casamento e para missas às quartas-feiras e aos sábados às 19h30.
As festividades da igreja ocorrem no mês de Novembro, com missa, procissão, ladainhas e celebrações tradicionais como as figuras do Rei e da Rainha, as Folias e o mastro com as imagens dos santos.
Museu de Arte Sacra – IBRAM, Largo de Santa Rita tel.: (24) 3371-8328
O Museu de Arte Sacra de Paraty é um dos passeios imperdíveis para quem tem interesse pela história e pela cultura local.
Fundado em 1978, está instalado dentro do conjunto arquitetônico da Igreja de Santa Rita, construída em 1722.
O museu reúne um acervo proveniente das irmandades religiosas e das igrejas de Nossa Senhora dos Remédios, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora das Dores, além dos Passos da Paixão e capelas da zona rural.
São peças de barro, madeira e metal dos Séculos XVII, XVIII e XIX e início do Século XX.
E ainda, o museu promove a pesquisa e a divulgação do testemunho histórico, cultural e religioso da comunidade paratiense.
Atualmente é vinculado ao IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus – sob a direção de Julio Cesar Neto Dantas.
Muitas das peças expostas no Museu podem ser vistas pelas ruas do Centro Histórico em festas como Semana Santa, Festa do Divino, Corpus Christi e outras.
Horários: 3ª a dom 9h-12h e 14h-17h. Na 3ª a entrada é gratuita. Nos demais dias, o valor do ingresso é de R$ 4,00. Grupos e escolas podem agendar uma visita guiada. O Museu também é utilizado em algumas datas especiais para concertos, como no projeto Música no Museu.
Casa da Cultura, R. Dona Geralda, 177 Tel.: (24) 3371-2325
Localizada no Centro Histórico, próximo à praça da Matriz, data de 1754, funciona como centro cultural desde 2004.
Desde 2004, a Casa é gerida pela ONG Associação Paraty Cultural, composta por associações culturais, de bairros e outros moradores.
A Casa da Cultura Câmara Torres, tem como objetivos, preservar e divulgar a história da cidade. Oferece exposições, apresentações e cursos de artes, música, cinema e teatro, o ano todo.
O segundo piso é ocupado por uma exposição permanente, idealizada pela cenógrafa e produtora teatral Bia Lessa
A casa também conta com um auditório, uma espaçosa sala de exposições temporárias e uma agenda repleta de projetos educativos voltados para moradores.
Na Casa de Cultura, também funciona a Pinacoteca da cidade, que expõe obras de artistas plásticos que tiveram íntimas relações com Paraty.
Horário de Funcionamento: Das 10h às 18h30m (menos às terças-feiras).
Teatro Espaço, R. Dona Geralda, 327 Tel.: (24) 3371-1575
É um teatro pequeno no Centro Histórico, criado em 1985 para ser a sede do Grupo Contadores de Estória.
O Teatro oferece atividades artísticas, educacionais e de turismo cultural. Há apresentações de teatro de bonecos, concertos musicais e outras atividades artísticas.
O teatro de bonecos, é para adultos e é totalmente mudo, os estrangeiros entendem perfeitamente. São 7 diferentes histórias independentes, em pouco mais de 1 hora de espetáculo. Conseguem contar uma história envolvendo a platéia apenas utilizando musicas e luzes.
O Grupo Contadores de Histórias foi criado em 1971, por Marcos e Rachel Ribas, e está em Paraty desde 1981. Já teve suas peças apresentadas em diversos países e em outros locais do Brasil.
Convém fazer reservas.
O ingresso pode ser adquirido diretamente na bilheteria ou na rede credenciada de pousadas e agências na cidade. O valor é R$ 55,00 (inteira) e R$ 27,50 (meia-entrada).
Espetáculos: 4ª e sáb 21h, nas férias e feriados, há sessões extras (sob consulta).
Praça da Matriz
A Praça da Matriz, onde se localiza a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, ao redor da qual a cidade foi construída, é o principal ponto de encontro e de convívio de moradores e turistas. Local onde a cultura popular de Paraty se manifesta para grandes públicos e também onde acontece os festivais da cidade.
Em 1870 foram plantadas as primeiras palmeiras da Praça da Matriz, definindo a demarcação do seu espaço. Na década de 1920, o prefeito Samuel Costa resolveu transformá-la em um jardim público, inspirado no Passeio Público do Rio de Janeiro.
Ao redor da praça estão os casarões mais antigos de Paraty, antigamente abrigavam as famílias mais ricas do Brasil Colonial. Hoje, funcionam bares, cafés, restaurantes charmosos e o cinema da cidade.
Forte Defensor Perpétuo, Av. Orlando Carpinelli, 440 – Pontal, Paraty
Localizado no alto de uma colina, o Forte Defensor Perpétuo tem a vista privilegiada para a cidade. Erguido em 1793, no primeiro núcleo de povoamento da cidade de Paraty, então chamada Vila de São Roque.
Foi construído para proteger o escoamento do ouro da Estrada Real e de açúcar das fazendas da região.
Com o declínio econômico de Paraty, o Forte ficou em ruínas até 1822, quando foi reconstruído e recebeu o nome atual em homenagem a Dom Pedro I, Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil.
Outra reforma ocorreu na década de 1970, quando foi aberto a visitação e passou a funcionar como uma espécie de museu.
Hoje os três prédios são tombados pelo IPHAN e abriga um pequeno museu com peças como: armamentos de guerra, artefatos caiçaras e peças que remontam ao período da escravatura.
Entre o seu acervo, estão peças autênticas, confeccionadas na Grã-Bretanha, como os canhões do tipo (padrão) “12 Tiros”, que atirava uma bala pesando aproximadamente 6kg, alçando 2.000 metros de distância, usando 2kg de pólvora.
Atualmente, o museu está sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM.
Chega-se a ele subindo o morro a pé num agradável caminho cercado de mata.
Aberto de Terça a Domingo, de 9 às 12h e 13h às 17h.
Passeios de barcos
A baía de Paraty é pontilhada por 65 ilhotas e centenas de prainhas lindas acessíveis apenas pelo mar. Rodeadas por uma exuberante vegetação, ideal para banho, snorkelling ou para apenas relaxar.
Paraty oferece várias opções de passeios e embarcações: lanchas exclusivas, veleiros, traineiras e escunas. O turista poderá optar por fazer um passeio já programado ou personalizar o seu roteiro. No Centro Histórico tem várias agências de turismo que oferecem estes passeios, uma recomendada é a Paraty Tours.
Cada embarcação monta um roteiro diferente de ilhas e praias. Durante o passeio costumam visitar 2 praias e 2 ilhas, parando nestes locais em torno de 30 a 40 minutos, com tempo para relaxar, nadar, fazer snorkel e um almoço (opcional) a bordo da embarcação.
Os destinos mais visitados são: Praia da Lula, Praia Vermelha, Praia da Conceição, Ilha Comprida, Ilha da Cotia, Lagoa Azul, Saco da Velha, Ilha do Algodão, Saco do Mamanguá, Ilha Duas Irmãs, Ilha Rasa, Ilha da Sapeca, Praia da Akita, Praia do Engenho e Praia de Jurumirim.
Traineiras
O jeito mais charmoso de passear pela baía é contratando uma traineiria. Todas levam no máximo pequenos grupos, para que o visitante aproveite com tranquilidade seu passeio.
Sugiro a traineira do Nativo, embarcação tipicamente caiçara com capacidade para até 20 pessoas. O mestre Eli, conhecedor dos melhores pontos para mergulho e de locais com mais privacidade. Emprestam máscaras de mergulho e equipamento para pesca (solicitar um dia antes).
Reservas e informações (24) 99999-9028 contato@barconativo.com.br
Lancha rápida
Se você pode ou quer ir mais longe, o ideal é fretar uma lancha rápida. A lancha é menos romântica do que uma traineira, mas em compensação, o cliente tem a liberdade de escolher onde quer parar, evitando lugares muito lotados e com conforto de dividir o espaço somente com seus amigos e familiares.
Uma empresa muito elogiada pelo site TripAdvisor é a Polombeta, tem lanchas com capacidade para 5, 8 e 14 passageiros + 1 tripulante e barco maior para 20 passageiros, inspirado nas conhecidas traineiras. Os roteiros para o barco Barco Palombeta IV (o maior) são os clássicos, diferente daqueles das lanchas, devido a esta embarcação ter uma outra proposta.
O valor de um dia de lancha, com duração média de 5h, é a partir de R$ 1.000,00. O tamanho da embarcação e a capacidade para passageiros varia. O custo total pode ser dividido entre todos os passageiros e fica entre R$ 150 e R$ 250 por pessoa.
Os passeios de lancha são muitos disputados, por isso, reserve com antecedência.
o preço é um pouco alto para o que oferece. Mas vale o passeio!
Escuna
As escunas são a maneira mais barata de percorrer as praias, porém não gosto dos passeios de escunas. Algumas com 150 passageiros, música alta, turmas animadas e, quando chegam em uma ilha deserta, acaba com o paraíso.
No entanto, descobri a escuna Porto Seguro, com um tamanho médio que foge da tradição das escunas gigantes e do turismo em massa. A capacidade máxima da embarcação é para até 50 passageiros e por opção eles saem com o máximo de 35, evitando tumulto e barco lotado. A escuna mantém o bom gosto na escolha da trilha sonora e na decoração, você vai perceber que os detalhes fazem a diferença.
Entraram para o Hall da fama do famoso e respeitado site Tripadvisor de avaliações no ano de 2019, por receber por 05 anos consecutivos o Selo de Excelência por boas avaliações no site.
5h de duração do passeio e preços a partir de R$100,00 por pessoa.
Whatsapp para reservas e informações:
(24)99903-7819 ou (24)99831-2098
Um passeio de barco imperdível é para o Saco de Mamanguá, o ‘fiorde brasileiro’.
Um braço de mar com 8 km de extensão, cercado por montanhas altas, o Saco do Mamanguá tem um formato de fiorde, mas na verdade, não é, pois não foi formado na era glacial pelo movimento das geleiras. Por isto é conhecido como “fiorde tropical”.
O trajeto em si já é um espetáculo à parte, com uma paisagem intocada de extrema riqueza natural, mata preservada, manguezais, e águas cor de esmeralda, onde se avistam tartarugas, peixes, cavalos-marinhos e golfinhos.
A melhor maneira de ir para lá é ir de carro até à praia de Paraty Mirim (10 km pela Rio-Santos, sentido São Paulo). De lá, parte, barquinhos que fazem a travessia em cerca de 20 minutos. Saindo de barco do cais do Centro Histórico leva muito mais tempo para chegar.
Mas, para entrar na área de mangue, apenas pode ser feito usando embarcações sem motor, como caiaques e canoas, para não destruir o equilíbrio ecológico do local.
Parada para almoço é no Restaurante do Dadico, um contador de histórias. Só o fato de não ser parada das escunas lotadas já justificaria a escolha. Comida simples e gostosa, camarões, lula e robalo fresquíssimos, mas um pouco caro.
Praias
Paraty tem belas praias, emolduradas pela Mata Atlântica, com um incrível mar verde e águas tranquilas perfeitas para família.
Porém, as praias do Centro de Paraty não são boas para banho. As mais bonitas ficam afastadas da cidade, algumas dá para chegar de carro e outras de barco ou trilhas.
Quem busca praias desertas deve optar pelo passeio para Saco do Mamanguá, Cajaíba, Martim de Sá e Praia do Sono.
São Gonçalo
Extensa praia, localizada em direção a Angra dos Reis a 33Km de Paraty, considerada uma das mais bonita da região.
É uma bela praia cercada de muita mata e com areia grossa, águas mornas e praticamente sem ondas, ideal para famílias. Conta com quiosques animados, mas também cantos totalmente sossegados.
De transporte público, a praia de São Gonçalo fica em torno de 40 a 50 minutos, enquanto de carro uns 30 minutos de Paraty.
Para chegar à praia é necessário atravessar pequeno braço de rio, que dependendo da maré, pode chegar até a cintura. Alguns moradores oferecem a opção de atravessar de canoa também.
Bem próximo da Praia de São Gonçalo, temos a praia de São Gonçalinho que é possível chegar através de uma trilha.
Na praia de São Gonçalo ou São Gonçalinho tem a opção de pegar um barco para a Ilha do Pelado e Ilha do Cedro. São ilhas imperdíveis com água cristalina.
Ilha do Pelado
Localizada na divisa entre Paraty e Angra dos Reis, a 30Km de Paraty, provavelmente um dos destinos mais procurados de Paraty.
A ilha tem três praias separadas por pedras, encanta por sua rusticidade e contato com a natureza. Tem uma pequena faixa de areia, águas cristalinas e mornas e mar bem tranquilo. Oferece boa estrutura de restaurantes e bares, sendo o mais famoso o Bar da Bete.
Leve seu snorkel ou alugue um por lá mesmo (R$ 10,00 a hora), dá para ver peixinhos perto das pedras.
Na alta temporada a praia fica lotada e os serviços caem um pouco de qualidade, mas nada que estrague o passeio.
Para chegar até lá é necessário pegar um barco na Praia de São Gonçalo e a travessia dura entre 05 min a 10 min de barco, partindo do centro de Paraty.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Ilha do Cedro
A bela ilha é perfeita para quem viaja em família, com mar calmo e estrutura de barracas. O acesso é feito de barco, saindo das praias de São Gonçalo, São Gonçalinho e Pitanga, em travessias que duram cerca de 10 minutos.
A ilha é maior, oferece uma faixa de areia mais larga e praia mais extensa. As águas calmas favorecem a prática de esportes, como standup e caiaque (é possível alugar equipamento na praia).
Há dois bares na praia: Bar do Nelson (mais antigo e mais famoso) e Bar da Dita (servem somente um prato, que é um peixe à moda da casa para duas pessoas).
Para a direita de quem olha o continente, há o acesso para uma trilha curta (menos de 5 minutos), que leva até às piscinas naturais da Ilha do Cedro.
Para chegar na ilha, você pode estacionar o carro na Praia de Iriri, que fica mais próxima para quem vem de Paraty. Quem vem de Angra dos Reis vai preferir a Praia de São Gonçalo / Gonçalinho. O estacionamento é controlado pelos índios da tribo Pataxó.
A frequência de barqueiros diminui na baixa temporada.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Praia Grande
A Praia Grande, é uma bonita e tranquila vila de pescadores. Localizada no Km 565 da Rio Santos, cerca de 10 Km do trevo de Paraty, na direção do Rio de Janeiro. Tem areia escura e na baía ficam ancorados muitos barcos ancorados, não é boa praia para banho.
Em dias de alta temporada pode ficar difícil estacionar próximo à areia. Neste caso, é possível estacionar mais no alto do caminho, descendo à pé até a praia.
Na Praia Grande existem algumas pousadas, um mercadinho de peixes e alguns barzinhos e restaurantes.
No canto mais ao norte da praia, tem uma trilha fácil, cerca de 300m que leva à Prainha, bastante frequentada por turistas. Tem cerca de 200m de extensão, areia branquinha, águas calmas, ótima para banhos e com um quiosque. Como não tem árvores, não tem sombra, sugiro levar barracas.
Na Praia Grande tem o Quiosque São Francisco, restaurante pé na areia, servem ótimos frutos do mar, com destaque para as moquecas.
Do cais da Praia Grande, saem alguns barcos que levam turistas para ilhas próximas, principalmente para a Ilha do Araújo, localizada em frente à praia, em torno de 15 min de travessia.
Existem diversas maneiras de chegar na Praia Grande, de ônibus, táxis ou veículos particulares.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Ilha do Araújo
A Ilha do Araújo é um importante reduto da cultura caiçara do município de Paraty. Tem cerca de 2Km de extensão e 1Km de largura, com uma trilha com praias desertas, que circunda a ilha inteira.
Na ilha há diversos moradores, alguns que trabalham em Paraty e atravessam diariamente para o continente e outros que trabalham com a pesca e artesanato.
Há a Igreja de São Pedro e São Paulo em frente à praia onde fica o cais principal. Neste local acontece anualmente, no início de Julho, a tradicional Festa do Camarão, da comunidade caiçara, que marca o início da pesca do crustáceo. No período do defeso não é permitida a pesca do camarão, com o objetivo de promover a recuperação da população do crustáceo. No festival acontecem shows e são servidos pratos típicos à base de camarão, com preços muito atraentes. Nestas ocasiões a ilha fica muito movimentada.
O Festival de São Pedro e São Paulo acontecem desde 1963 devido a construção da Igreja de mesmo nome. Acontece uma procissão levando as imagens dos santos do centro histórico de Paraty até a Ilha do Araújo, terminando na Igreja de São Pedro e São Paulo.
Para chegar à Ilha do Araújo pode-se pegar um barquinho que sai do cais da Praia Grande, em frente à Igreja de Santa Rita. Tratando diretamente com o barqueiro o horário da volta.
Na Ilha do Araújo há alguns bares e restaurantes que atraem a visita de barcos particulares e são ótimas opções para quem está fazendo passeios de lanchas por Paraty.
Sugiro fazer uma caminhada com pausa na Praia da Tapera, para um mergulho em uma água deliciosa. Deve-se tomar cuidado no caminho, principalmente se for meio dia. Reza a lenda que na Ilha do Araújo, em frente à Pedra do Espelho, um dos lugares por onde se passa para contornar a Ilha, que de seis em seis horas é possível ver uma Mula-Sem-Cabeça vagando próximo a uma árvore centenária onde afirmam ser o esconderijo do tal bicho. Não paguem pra ver.
Você pode procurar barqueiros especializados com boas histórias da Ilha do Araújo, como esta que contei acima através deste site.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Jabaquara
A praia tem uma extensa faixa de areia, com água calma, apesar de escura e barrenta por causa do mangue, é limpa. Suas árvores fazem sombra e proporcionam aos visitantes um clima agradável de descanso. Atrai famílias com crianças e turistas interessados em praticar esportes como stand up padle, caiaque e vela.
Há algumas pousadas, como a charmosa Pousada Fruto da Terra, casas de veraneio, restaurantes, e quiosques nessa região. Entre os quiosques estão, o Balacobacco, a Rebordosa e a Casa Nossa da Praia, sendo também uma boa opção para curtir a noite.
Uma boa atração é alugar um caiaque na praia e explorar o manguezal preservado no caminho do Corumbê.
A Praia de Jabaquara está muito próxima do Centro Histórico, é acessível a pé (20min), de bicicleta (30min) ou de carro (menos de 10 min).
Muitos turistas querem visitar a Praia do Jabaquara porque no fundo do mar tem uma argila ótima pra esfoliar a pele. Essa argila ficou tão famosa que até se tornou um símbolo dos foliões durante o Bloco do Jabaquara no Carnaval de Paraty.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Pontal
A Praia do Pontal está localizada junto à foz do Rio Perequê-Açú, do lado oposto ao Centro Histórico, no final da Rua do Comércio, atravesse a ponte, vire à direita, 10 min de caminhada do centro. Assim como a Praia de Jabaquara, não é recomendada para banho (por recebe matéria orgânica do mangue sua água é turva).
Pontal era conhecido por ser um bairro de pescadores e ainda hoje abriga a colônia de pesca.
A praia tem um lindo visual, com o Centro Histórico e a Capelinha de Nossa Senhora das Dores do outro lado do rio. É o local de encontro dos Paratienses, tem calçadão, bares e quiosques pé na areia, um ótimo lugar para relaxar ao entardecer. De lá saem veleiros e barcos de passeio.
O quiosque mais frequentado é o Quiosque Lapinha, Av. Orlando Carpinelli, 162-186 – Pontal, tel. 24/999-288-239. Oferecem pratos da culinária caiçara.
A praia do Pontal serve de palco para o tradicional réveillon de Paraty, onde moradores locais e visitantes se confraternizam em uma atmosfera de alegria e paz.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Praia do Jurumirim
Um praia charmosa, com apenas 200m de extensão, de águas calmas e cristalinas, cercada de vegetação nativa. Na Praia de Jurumirim existe uma única casa, pertencente ao navegador Amyr Klink, local que ele partiu para algumas de suas viagens para a Antártica.
A partir de Jurumirim, no sentido sul, as praias já não têm mais areia com lodo e o mar ganha um tom de verde mais claro, bastante indicada para o banho.
Acesso apenas por barco a partir do cais de Paraty (25 minutos).
É uma das paradas mais comuns nos passeios de escuna em Paraty. De dentro do barco é possível avistar algumas tartarugas marinhas que vão se alimentar de algas, próximas às pedras no início da praia.
Não há bares nem infraestrutura para os banhistas, algumas amendoeiras fornecem sombra para os visitantes, fazem desta praia um local muito relaxante. Sugiro que o visitante leve alimentos e bebidas.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Praia da Lula
A Praia da Lula, com apenas 85 metros de extensão, é uma das mais paradisíacas de Paraty. Areia branquinha, mar tranquilo e cristalino, variando em tons de azul e verde em contraste com o intenso tom de verde da mata nativa, forma o clássico cenário da Costa Verde do Rio de Janeiro.
Esta praia costuma ser a primeira parada dos passeios de escuna em Paraty, por isso acaba ficando um pouco cheia. Depois da passagem das escunas, o lugar fica tranquilo e muito convidativo a relaxar. Tem apenas uma casa particular no canto da praia.
Não há restaurantes nem quiosques na Praia da Lula, por isso, caso deseje passar o dia, é necessário contratar um passeio de barco privado e levar bebida e comida. A praia oferece alguns coqueiros e amendoeiras que fornecem sombra para os frequentadores. Tem canto de pedras indicado para a prática de snorkeling.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Praia Vermelha
É uma linda praia com areias avermelhadas, mar tranquilo de águas transparentes. Muito parecida com a Praia do Lula, tendo uma faixa de areia mais extensa.
A Praia Vermelha está entre as mais visitadas nos passeios de escuna que saem do Porto de Paraty.
A praia é muito bonita e é ideal para quem deseja contato total com a natureza, mas não abre mão de um certo conforto. Possui alguns quiosques e restaurantes para quem deseja passar o dia curtindo um belíssimo visual.
Na ponta esquerda da praia, tem um cantinho mais reservado, além de não ter infraestrutura, fica afastado do ponto de desembarque das escunas. Melhor para relaxar e curtir a natureza.
A única maneira de chegar até este pedaço de paraíso é através de barco. Sugiro alugar uma lancha particular, as escunas estão sempre muito cheias, não recomendo.
A Praia Vermelha é uma ótima opção para a família, onde crianças e idosos podem nadar sem preocupação.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Lagoa Azul
É uma grande piscina natural, conhecida pelo seu intenso tom de azul, cercada por rochas e mata verde e repleta de vida marinha. É um dos pontos mais famosos da região para snorkeling.
A Lagoa Azul é o local mais popular de parada no passeio de escuna em Paraty. Faz parte da mesma rota que segue para a Praia Vermelha, Praia da Lula e Ilha Comprida.
As escunas costumam parar por cerca de 40 min, apenas para o almoço dentro do barco, sendo possível dar um mergulho rápido na piscina natural.
Sugiro alugar um barco particular no Porto de Paraty, uma traineira, ou lancha, e fazer este passeio por conta própria. Pode ficar o tempo que achar necessário e conhecer as praias vizinhas. De preferência, em alta temporada, saindo mais cedo que as escunas, evitando aglomerações.
Paraty-Mirim
A 17Km de Paraty, temos o distrito de Paraty Mirim, um vilarejo, que abriga uma comunidade indígena guarani. Tem uma praia tranquila, com uma longa faixa de areia com cerca de 700 metros de extensão, mar calmo, formando uma piscina natural. Ideal para famílias com crianças.
Possui pouca infraestrutura, apenas dois ou três quiosques que garantem o petisco, a cerveja e a tranquilidade do local.
Paraty-Mirim é geralmente um local usado como passagem para outros locais mais interessantes, já que por lá partem barcos para diversos destinos, principalmente o Saco do Mamanguá, Praia do Jurumirim, Ilha do Algodão, Ponta da Joatinga, Praia da Sumaca, Martim de Sá, Cairuçu das Pedras, Praia de Ponta Negra, Praia do Sono, Trindade e outras.
O custo do passeio de barco pode variar conforme a época do ano e a quantidade de pessoas. Porém, o preço para as praias que estão ao lado é de aproximadamente R$ 150,00, dividido pelo número de pessoas (valor em nov/2019).
Paraty-Mirim foi porto de desembarque de escravos para as fazendas de café de São Paulo e o único monumento que restou, foi a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1746. O pequeno templo, já castigado pelo tempo é hoje é cartão postal do local.
Do Rio de Janeiro. O trevo de entrada para Paraty Mirim se localiza a 10 km após a entrada/rotatória da cidade de Paraty (sentido Rio – Ubatuba) na estrada BR 101 (Rio-Santos), a saída fica à esquerda, onde começa uma estrada de terra de 7 km até a praia.
De São Paulo, a entrada para Paraty-Mirim fica logo após o km 584 da estrada BR 101 (Rio-Santos), a saída fica à direita, e inicia uma estrada de terra de 7 km até a praia.
De ônibus
Pegar o ônibus na rodoviária de Paraty com destino a Paraty-Mirim, o percurso dura, em média, 40 minutos.
De barco
Uma opção é sair de Paraty de lancha, em trajeto de cerca de 30min. Em Paraty-Mirim há placas oferecendo estacionamento, o custo da diária é de aproximadamente R$ 20,00.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Saco de Mamanguá
O Saco do Mamanguá é uma entrada de mar de coloração esverdeada que invade o continente por 8 Km e 2 km de largura.
Pela formação geológica do Saco do Mamanguá, é conhecido como o único fiorde brasileiro e esse título, inclusive, é usado para vender passeios. Porém, há discordância se o Saco do Mamanguá realmente é um fiorde, pois, por definição, essa formação geográfica tem origem glacial. Por essa razão, há quem diga que o Saco do Mamanguá é, na verdade, uma ria, um braço de mar que adentra na costa.
A mata preservada, os manguezais, as praias, as cachoeiras e as formações rochosas fazem da paisagem intocada, uma das mais admiradas da região.
Ali é onde vivem diversas espécies de tartarugas, peixes, cavalos-marinhos e golfinhos. Porém, a maior atração só aparece depois de anoitecer, com ausência total de luz, é a bioluminescência dos zooplanctons presentes na água. Os plânctons na água, quando agitados, brilham fluorescentes como vaga-lumes aquáticos.
As condições naturais do Saco do Mamanguá são propícias para a prática de esportes na natureza “outdoor” como o remo, stand up, canoagem, caminhada, natação e o mergulho livre. Na entrada do Saco do Mamanguá, onde as águas são mais profundas e o fundo é de pedra, é o melhor lugar para a prática do mergulho livre “snorkelling” .
Para entrar na área de mangue, apenas pode ser feito usando embarcações sem motor, como caiaques e canoas, para não destruir o equilíbrio ecológico do local.
Para quem gosta de caminhar “trekking”, no Mamanguá há várias opções de trilhas que atravessam florestas e praias. A principal trilha é a subida ao Pico do Pão de Açúcar. A trilha é íngrime e pesada, exigindo um bom preparo físico, dura em torno de 1h. Mas compensa pela vista privilegiada do Saco de Mamanguá.
Na praia do Ícaro, foi gravado o segundo filme da saga do vampiro o “Crepúsculo”, numa isolada mansão de 700 m² com heliporto.
O sucesso da preservação do local se deve aos esforços dos moradores das comunidades caiçaras, únicos habitantes da região, e ambientalistas. Por isso, por ser um local preservado e simples, possui pouca infraestrutura. Mas ainda assim é possível encontrar pousadas como o Refúgio Mamanguá e o Mamanguá Eco-Lodge, casas para aluguel. Tudo bem rústico, sem energia elétrica, apenas geradores. Algumas construções são feitas de palafitas, como o tradicional Restaurante do Dadico.
A minha indicação de restaurante é o do Dadico, ambiente simples e muito agradável. Oferece no deck de madeira, com um lindo visual peixes fresquíssimos e frutos do mar, boa caipirinha e cerveja gelada, com direito a mergulho! Do deck ele pega ostras, com um baldinho que fica dentro d’água. O melhor de tudo, é a simpatia do Dadico, um contador de histórias! Não é um restaurante barato, mas vale a pena.
Para chegar a esse refúgio de Mata Atlântica o mais indicado é ir de carro até o vilarejo de Paraty-Mirim, onde dá para deixar o carro estacionado. De lá, parte, barquinhos que fazem a travessia em cerca de 15 minutos. Para se chegar ao Mamanguá de barco, partindo de Paraty, leva-se mais de duas horas e de lancha, meia hora. Mas também é possível ir até lá por uma trilha longa e íngreme, necessita de um bom preparo físico.
Saco de Mamanguá é um lugar perfeito para se desconectar do mundo e curtir só a natureza.
Praia do Engenho
Localizada no Saco do Mamanguá, a Praia do Engenho ainda é pouco conhecida por turistas que visitam Paraty, sendo frequentada normalmente por moradores. Não é um local de parada das escunas e, portanto, oferece aos visitantes uma experiência bem mais exclusiva.
Com uma espaçosa faixa de areia clara, possui mar tranquilo, águas transparentes de tons esverdeados e vegetação muito fechada. Tem uma grande amendoeira no centro, fornecer sombra para os visitantes.
O local não conta com infraestrutura, e uma boa dica é levar alimentos e bebidas para poder desfrutar de um agradável dia na praia.
Próximo à praia, no meio da mata, encontram-se as ruínas de um antigo engenho de cana.
É acessível apenas por barcos, a praia oferece píer para embarcações pequenas.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Praia Grande de Cajaíba
A Praia Grande da Cajaíba fica localizada na enseada da Cajaíba, no litoral de Paraty em área de mar aberto, fora da Baía de Paraty.
Por ser uma região isolada a praia é um verdadeiro paraíso. Costuma receber alguns turistas durante o verão, mas o restante do ano fica praticamente deserta.
A longa faixa de areia dourada com quase 1km, águas cristalinas, e esverdeadas, quase sem ondas e cercada por uma densa mata atlântica. Diversas amendoeiras fazem uma boa sombra na praia.
Com infraestrutura simples, que inclui dois bares rústicos no canto esquerdo, que servem uma boa comida caiçara e bebida gelada.
A Praia Grande de Cajaíba tem várias trilhas, uma delas, de aproximadamente 1Km, é uma trilha de fácil acesso que leva a duas cachoeiras. Outra trilha, de nível moderado, com algumas subidas e descidas, leva a algumas praias vizinhas, como Itaoca, Calhaus e Itanema, chegando até a Pouso da Cajaíba. Uma vila de pescadores e onde tem um pouco mais de infraestrutura e um camping.
Não há energia elétrica convencional, apenas por placas solares e geradores, para passar a noite somente se conseguir alugar a casa de moradores caiçaras.
Como não existe estrada que chegue perto da praia, melhor forma de chegar lá é ir até Paraty-Mirim e contratar um barco. Por ser uma praia de mar aberto o mar pode ficar mais agitado, com ondas fortes. Se você gosta de aventura pode chegar por trilhas também.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Pouso da Cajaíba
Em uma pequena vila de pescadores que possui belas praias selvagens e uma região totalmente preservada pela Reserva Ecológica da Juatinga. Este paraíso encanta por sua simplicidade e beleza natural e fica a cerca de 2 horas de barco de Paraty.
Dentre essas praias destaca-se a Praia do Pouso da Cajaíba, que possui mais infra-estrutura, apesar de ser uma das menores com pouco mais de 300 metros de extensão. Abriga casas de pescadores para alugar, espaço para camping e gerador porque não tem energia elétrica.
Só se chega a ela de barco, ou de trilha, o que torna o lugar um ótimo refúgio para quem busca tranquilidade.
Suas águas calmas e de cor esverdeada, são boas para a prática do mergulho. A praia de Pouso não é das melhores e, por isso, vale a pena comer por ali e depois seguir para outras praias próximas.
Curtir trilhas, visitar cachoeiras ou simplesmente deitar na areia e ver o tempo passar são alguns dos atrativos de lá.
Restaurantes e barzinhos pé na areia, oferecem comida bem simples, em geral servindo prato feito.
Dica: Não esqueça de levar repelente!!!!!
Martins de Sá
Localizada entre Paraty e Trindade, na reserva Ecológica da Joatinga, dentro da Área de Proteção Ambiental do Cairuçu. A praia tem uma extensão de 450 metros de larga faixa de areia branca e fina e águas transparentes. A praia tem mar aberto e com ondas, é boa para os surfistas.
Não existe energia elétrica, somente gerador com horário restrito. O único morador da praia, Sr. Manuel dos Remédios, conhecido como Seu Maneco, permite que os visitantes acampem em seu terreno, por R$20,00 por dia. Tem banheiros e uma cozinha com fogão à lenha. Oferece, por R$ 25,00, pratos feitos, com arroz feijão e peixe, que geralmente é pescado no dia. No restaurante também servem café da manhã.
Sugiro levar bebidas, talheres, pratos, copos e fogareiro, pois lá não há nenhuma estrutura além do camping.
Seu Maneco, que mora há mais de 50 anos em Martim de Sá, conta histórias sobre a região, sobre os animais e suas pescarias. Dá orientações sobre sustentabilidade. Foi ele quem abriu as trilhas que levam às cachoeiras e praias vizinhas.
Há duas cachoeiras próximas da praia. A Cachoeira do Escorrega fica cerca de 15 minutos do camping. O acesso à trilha é feito por trás do camping, atravessando o rio e entrando pela mata em um caminho fácil e bem sinalizado. E a Cachoeira do Poção de Martim de Sá, que fica no mesmo caminho da Cachoeira do Escorrega, 20 minutos do camping.
Se você gosta de caminhar, uma boa opção é a trilha até a praia de Sumaca (2h30), a paisagem compensa o esforço! Perto de Martim fica a Praia do Sono, dá pra combinar os dois destinos em uma só viagem.
Como as demais praias da Juatinga, Martim de Sá não é tão fácil de chegar. Precisa ir até Paraty e de lá existem duas opções: ou você pega uma lancha rápida, no porto de Paraty até Martins de Sá, ou aluga um barco até Pouso da Cajaíba e percorrer uma trilha com subidas e descidas, de 2h. Outra opção, para quem tem um bom preparo físico, é caminhar de Paraty que dura cerca de 3 a 4 dias.
Dica: Leve bastante repelente, tem muitos borrachudos (mosquitos)!!!
Praia do Sono
Localizada em uma área de preservação ambiental, a Praia do Sono é uma das praias mais bonitas da região e, como o acesso é difícil, ainda está bem preservada. Possui uma grande extensão de areia branca que contrasta com o azul do mar. O mar agitado atrai os surfistas. Tem bastante sombra devido as amendoeiras na beira da praia.
Abriga um vilarejo de pescadores e tem pouca infraestrutura, áreas de campings, casas para temporada, mercadinho, poucos restaurantes e bares. Tem dois barzinhos com shows, geralmente um de reggae e outro com um sambinha ou forró.
O final da praia é mais tranquilo para acampar, mais vazio e sem barzinhos com música alta, criando um clima mais reservado.
O local também dá acesso por trilhas para outras praias e cachoeiras da região. Em um dia você pode fazer a Praia de Antigos, Praia de Antiguinhos, Cachoeira das Galhetas e Praia de Ponta Negra. A trilha fica no final da Praia do Sono, tem dificuldade média, e dura cerca de 1h30min até a Praia de Ponta Negra. Em apenas 30 minutos, você chega na primeira praia, a Praia de Antigos, que é deserta e tem a água bem mais clara. E, depois, continua até a Praia de Ponta Negra, onde pega um barquinho para voltar para a praia de Sono, por R$ 35,00.
Outra cachoeira para conhecer é a Cachoeira do Jacaré, 20 min da Praia do Sono, não é tão bonita quanto a Cachoeira das Galheta, mas vale a pena para se refrescar. Siga a trilha que fica perto da igrejinha da praia, é bem fácil.
Para chegar a Praia do sono, você tem duas alternativas:
De barco
É possível chegar de barco, com saídas do cais de Paraty ou a partir da Praia do Meio em Trindade (20 minutos).
A Praia do Sono fica, em média, 27 quilômetros de distância do centro de Paraty. Saindo do centro, basta seguir as placas que apontam para Trindade, vila de Paraty. Chegando na estrada que leva a Trindade, vire à esquerda, no Condomínio Laranjeiras. Estacionar o carro em algum dos estacionamentos próximos, que custa em média R$25,00 a diária.
O luxuoso condomínio, disponibiliza uma van gratuitamente, que te leva ao píer, onde se pega o barco até a praia do Sono ou para as praias de Antigos, Antiguinhos e Ponta Negra. Há um controle de acesso para quem vai de barco, o condomínio permite apenas a entrada de 400 pessoas em dias úteis e 500 aos finais de semana e feriados. Portanto, especialmente nos feriados prolongados, é importante chegar cedo. O barco, conduzido por caiçaras, leva uns 10min para chegar na praia do Sono, custa cerca de R$40,00 por pessoa + bagagem e vão no máximo 2 passageiros por barco.
Outra opção é pegar o ônibus urbano linha 1040 na Rodoviária de Paraty, até o Condomínio de Laranjeiras, o trajeto leva uns 30 min.
Trilhas
Outra alternativa é a trilha de 4Km, cerca de 1h30min, saindo da Vila do Oratório (no ponto final do ônibus), após a entrada do Condomínio Laranjeiras. A trilha é moderada, bem estruturada, é só seguir as indicações das placas, com duração aproximada de 1h. Tem algumas subidas e descidas, trechos com passarelas e corrimão de madeira, mas se chover fica escorregadia. Uma das vantagens da trilha é um belíssimo mirante para a praia, logo ao chegar.
Dica: É importante não se esquecer de 4 itens: tênis, para as diversas trilhas, repelente, garrafa de água e levar dinheiro para estacionamento na Vila Osório, pagar barqueiro e consumir na praia do Sono.
Praia do Antigo e Antiguinhos
Localizadas entre a Praia do Sono e Ponta Negra, as praias do Antigo e Antiguinho são duas enseadas desertas e selvagens, separadas por pedras. Como o acesso é difícil as praias são muito preservadas.
Os nomes Antigos e Antiguinhos vêm de inscrições encontradas nas rochas próximas que lebram antigos visitantes, os piratas, do tempo do Brasil colônia.
Ao final da Praia do Sono você encontrará o Rio do Sono e neste local tem uma placa indicando a trilha para a Praia dos Antigos. São 0,6km até a praia dos Antigos e 1,2km até a dos Antiguinhos. O primeiro trecho é muito íngrime e não há vegetação para dar sombra. Apesar da grande dificuldade da subida inicial, não é tão longa, o resto da trilha segue mais plana e em meio a vegetação. Ao chegar lá e se deparar com uma piscina natural todo o esforço será recompensado. Tem opção de ir de barco, para quem não estiver disposto a pegar a trilha.
Praia do Antigo tem águas mornas e cristalinas e a areia branca e fina, a mata atlântica completa esse cenário paradisíaco. Dois rios cortam a faixa de areia e desembocam no mar, um deles forma uma piscina natural. No canto direito, junto à ponta do Sono, o mar tem boas ondas para prática do surf . O canto esquerdo tem águas mais calmas e uma costeira onde é possível mergulhar. Cuidado com a correnteza em Antigos: prefira tomar banho em Antiguinhos, com mar mais calmo.
Ao final da praia dos Antigos, sem nenhuma sinalização, tem outra trilha para a Praia de Antiguinhos. Novamente mais 600 metros, desta vez com subidas e descidas mais leves, tudo mais tranquilo e plano.
Praia de Antiguinhos é com toda a certeza uma das mais bonitas da região. Completamente selvagem e paradisíaca, é uma praia pequena, de mar calmo, toda cercada por Mata Atlântica preservada.
Partindo da Praia de Antiguinhos, os mais aventureiros podem também seguir mais 2,0 km e ir até a Praia de Ponta Negra.
Praia de Ponta Negra
Localizada na Reserva Ecológica da Juatinga, em uma pequena comunidade de pescadores. A praia de Ponta Negra é muito bonita, possui aproximadamente 400 metros de areias brancas e água verde esmeralda. Há um pequeno rio que deságua em um mar cristalino.
Existe uma população caiçara fixada no local, portanto há alguma estrutura turística, mas é tudo muito rústico. Até pouco tempo não havia luz elétrica, a luz chegou à região no final de 2017. Os fortes traços da cultura caiçara da comunidade e os pescadores à beira mar trazem um charme para o lugar.
As piscinas naturais de água doce nas redondezas da praia, como o Saco Bravo e Poço do Moisés, e o córrego de água de cachoeira que desce em encontro com a praia, conhecido como Córrego do Caju, são atrativos para quem vai visitar a região
A queda d’água da cachoeira do Saco Bravo forma uma piscina natural de água doce com direito a vista panorâmica da praia. O início da trilha para a cachoeira do Saco Bravo é considerada pesada, com um percurso total de 8,4 km que pode ser concluído em até seis horas de caminhada, considerando ida e volta, por isso é necessário a presença de um guia.
De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) a partir de 23/12/2019, o número de visitantes na Cachoeira do Saco Bravo, fica limitado a 140 pessoas por dia. A trilha pode ser acessada até o meio-dia no inverno e no verão até às 13h. Além disso, a entrada na piscina natural fica restrita a 20 pessoas por vez. Também passa a ser obrigatória a contratação de guia de turismo ou condutor de visitantes credenciado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para acessar a trilha que leva à queda d’água. Com as novas regras o instituto (Inea) espera aumentar a segurança dos visitantes, reduzir o impacto ambiental e gerar renda para a comunidade local, já que os guias e condutores são moradores da comunidade caiçara. Qualquer dúvida veja o site o Inea.
O Poço do Moisés também é uma piscina natural formada nos arredores da praia da Ponta Negra, qualquer morador vai conseguir explicar como chega lá.
Vale a pena a caminhada para conhecer a Cachoeira das Galhetas, no meio da mata, na trilha entre as praias de Ponta Negra e dos Antigos. Pequena cachoeira, com pequenas quedas d’água e um poço agradável. Fácil acesso a partir da trilha de aproximadamente 1km e em torno de 20min. De Galhetas até a Praia dos Antigos e Praia dos Antiguinhos tem uma trilha de aproximadamente 1,3km.
Algumas opções de hospedagem, além de camping, são as casas da comunidade disponíveis, como a Casa da Luara, (06 pessoas), Vila do Teteco Ecopousada (05 pessoas), a Casa do Afonso ( 04 pessoas) e outras.
Há dois restaurantes na Praia da Ponta Negra, o Restaurante do Teteco e Olhar Caiçara, ambos localizados na beira da praia. Oferecem petiscos e pratos caseiros, preparados pelos locais.
Como chegar
A partir da cidade de Paraty, você deve ir de carro, ônibus ou um táxi até o condomínio residencial de alto padrão Portal das Laranjeiras. O condomínio oferece vans para levar os turistas até o cais, onde pega uma lancha que leva cerca de 15 min até a comunidade de Ponta Negra. Chegue cedo ao Condomínio, pois são distribuídas cerca de 400 senhas. Caso você chegue lá e tenham esgotado as senhas, terá de fazer o caminho pela trilha. O trajeto leva cerca de 2h30, deve seguir a marcação na entrada do condomínio e seguir para a Praia do Sono, e depois seguir para Ponta Negra.
Não funciona o sinal de celular na praia, por isso, embora alguns lugares aceitem cartão de crédito/débito, é comum dar problema ou demorar para a máquina conseguir passar o cartão, melhor levar dinheiro. E não esqueça do repelente!
Vila de Trindade
A cerca de 30km do trevo de Paraty, a vila de Trindade está situada dentro da Área de Proteção Ambiental do Cairuçu e do Parque Nacional da Serra da Bocaina.
Suas belíssimas praias, trilhas e cachoeiras recebem turistas do Brasil e do exterior, em busca de suas praias paradisíacas e sossego.
Moram em Trindade famílias tradicionais de caiçaras, estrangeiros e brasileiros que buscam uma vida mais sossegada. As casas de pescadores foram transformadas em pousadas simples, tem alguns restaurantes, bares, mantendo o estilo rústico do lugar.
Chega-se de carro em 30 min do centro de Paraty (o caminho é todo asfaltado, a dificuldade é estacionar na vila). Há transporte público para lá, a Colitur, que sai da rodoviária de Paraty e tem ônibus praticamente de hora em hora. A viagem leva cerca de 1h e a passagem custa R$ 4,25 por trecho.
É importante destacar que a vila de Trindade está contida em uma área de preservação da Mata Atlântica e os resíduos de sua visita devem ser coletados por você, visando a preservação do meio. Não retire da mata nenhuma espécie de planta ou animal e não deixe nenhum sinal de sua presença. A natureza agradece!
Praia Brava
A Praia Brava é a primeira praia de Trindade, uma praia deserta, linda, com água azul e areia clara, cercada de mata atlântica. Como o seu nome sugere, o mar é bravo, com ondas fortes, às vezes procuradas pelos surfistas. Por possuir fortes correntezas e não haver guarda-vidas, não é recomendada ao banho.
Seu acesso é feito por trilha ou barco que sai da praia do Meio. Mas a saída depende das condições do mar, se o mar estiver agitado o barco não sai.
A praia possui uma natureza intocada, não existem pousadas, casas, bares e nenhuma estrutura para os turistas.
Por ser uma praia pouco frequentada, às vezes algumas pessoas praticam nudismo, no canto da praia, contrário ao das pedras e algumas vezes geram protestos de frequentadores.
A Cachoeira da Brava, é uma das mais belas cachoeiras de Trindade. Possui águas limpas e cristalinas ótima para banho. O acesso pode ser feito pela praia, uma caminhada de 10 minutos.
São 30 minutos de caminhada para chegar à praia, através de uma trilha íngrime e de dificuldade média, escondida e sem placas de indicação. A trilha inicia na estrada de Trindade, a referência é um espaço para estacionar, pouco antes da praia do Cepilho. O acesso pode ser dado também por barcos ou canoas que saem da Praia do Meio e levam 5 minutos.
Praia do Cepilho
A praia do Cepilho é primeira praia que avistamos, logo na descida de um morro conhecido como “Deus Me Livre”. Um visual incrível, com grandes pedras, areia branca e fina, mar azul e altas ondas. É muito frequentada por surfistas, pois possui as melhores ondas da região. Não é uma praia muito recomendada para os banhistas, pois o mar é perigoso.
A Praia do Cepilho é considerada uma extensão da Praia de Fora, sendo estas separadas apenas por algumas formações rochosas. Foge um pouco da rota mais turística da Vila de Trindade, em Paraty. Exatamente por isso, costuma ser mais tranquila e vazia, boa para relaxar.
A proximidade com o centro da Vila torna-se um facilitador para o acesso a praia. Ao lado da estrada há espaço para estacionar o carro. Mas em épocas de alta temporada o estacionamento pode ficar lotado.
As pousadas mais próximas estão localizadas na Vila de Trindade, mas há áreas de camping nos arredores da praia do Cepilho.
Possui apenas um bar e restaurante para atender os turistas, localizado estrategicamente no topo da pedra, a vista é maravilhosa.
Da Praia do Cepilho dá para ir caminhando pela areia até a Praia de Fora ou dos Ranchos, que é onde fica a vila de pescadores.
Restaurante
Bar do Cepilho, Praia Cepilho, Trindade, Paraty, RJ
Único quiosque na praia, localização excelente. Restaurante simples, ótima comida e porções bem servidas. É possível ficar na área do restaurante e/ou em mesas com cadeiras e guarda-sol disponibilizadas na faixa de areia.
Dica: Não esqueça de levar repelente
Praia de Fora / Praia dos Ranchos
É uma extensa praia que começa no final da praia do Cepilho, pode ser percorrida a pé até chegar à Vila de Trindade. Muitos consideram a praia dos Ranchos e a praia de Fora como uma só praia, pois uma é a continuação da outra.
Na praia de Fora a areia é um pouco mais escura e fofa, e decorada com pedras grandes. A cor da água varia desde o azul piscina ao azul escuro. Existem áreas em que as ondas da praia são mais fortes e ótimas para os surfistas.
O início da praia, é mais isolado, com poucos turistas. Depois, ao passar ao lado da vila, a praia é mais frequentada, principalmente em épocas de alta temporada.
A partir da Praia de Fora, é possível fazer uma pequena trilha que leva à Praia do Meio, Praia do Cachadaço e Piscina Natural do Cachadaço.
Caminhando em direção à outra ponta da praia, passa a ser conhecida como Praia dos Ranchos, é a praia da Vila, com pousadas, quiosques, restaurantes, e bares. Neste canto o mar é mais calmo e resguardado, com poucas ondas e onde se concentram a maioria dos banhistas.
Alguns bares, durante o dia, possuem música ao vivo, que se pode ouvir da areia, mas em épocas de alta temporada é possível que alguns fiquem também abertos à noite.
Da praia dos Ranchos saem barquinhos que levam turistas até o Cachadaço ou para as praias mais ao norte, como o Sono, Antigos e Antiguinhos, Ponta Negra e outras.
A denominação “Ranchos” se refere ao local onde se guardam os barcos dos pescadores.
Restaurantes:
Ardentia Bar & Restaurante, pé na areia na praia dos Ranchos, servem frutos do mar, comida simples e boa, ambiente agradável com música ao vivo.
Jajigo Restaurante Praia Bar, Praia de Fora, Trindade, Paraty, RJ, tel 5511947292401,
De frente para praia, pé na areia, com ótimo ambiente, boa comida e atendimento.
Sob Nova Direção, Estr. de Trindade, 5 | Praia dos Ranchos, Trindade, Paraty, RJ Tel +55 24 99872-3642.
Laranja’s Bar e Restaurante, Estr. de Trindade, 5 – Trindade, Paraty tel +55 24 3371-5258, um dos melhores restaurantes da Vila, super estiloso, uma boa comida e pratos bem servidos. Aos sábados tem Show de Rock.
Dica: Não esqueça de levar repelente
Praia do Meio
A Praia do Meio, é o cartão postal, é uma das mais populares da Vila de Trindade. Localizada dentro dos limites do Parque Nacional da Serra da Bocaina, entre a Praia dos Ranchos e a Praia do Cachadaço. É possível chegar de carro, o que faz que a praia seja mais frequentada por turistas e locais.
Composta por duas pequenas baías, separadas por uma formação rochosa, é a praia mais fotografada, devido à beleza do local. É uma praia com areias brancas e águas cristalinas. Muito boa para crianças, as águas são rasas com ondas suaves e árvores que fazem uma deliciosa sombra. Nos finais de semana, a Praia do Meio fica lotada, o que atrapalha um pouco o passeio.
Por estar em área de parque nacional, desde a temporada de 2014, não há bares ou restaurantes instalados na localidade e também é proibido o funcionamento de quiosques. Apesar disto, devido à pouca fiscalização, nos finais de semana, é comum encontrar vendedores de comidas e bebidas com barraquinhas improvisadas na areia. Recomenda-se aos visitantes levar o seu próprio alimento e sacos apropriados à coleta do lixo.
A Praia do Meio é ponto de passagem para quem está fazendo a trilha até as Piscinas Naturais do Cachadaço. Sugiro ao menos subir o trecho inicial da trilha, de onde se tem uma linda vista para a praia. A partir da Praia do Meio, é possível pegar o barco que leva às piscinas.
Como chegar
Ao final da avenida principal da Vila de Trindade, há trilhas diferentes que levam à praia, tem placas indicativas, e em menos de 5 minutos chegará à Praia do Meio. Uma outra alternativa é através das trilhas que passam por dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina, tem vistas lindas.
Dica: Não esqueça de levar repelente
Praia do Cachadaço
Depois de passar pela Praia do Meio, siga uma trilha de 20min minutos ou de barco (5min) que levam à Praia do Cachadaço (ou Caixa d’Aço) de mar aberto. A praia do Cachadaço também tem acesso para as Piscinas Naturais do Cachadaço, o ponto mais procurado da região.
É uma praia muito bonita, com uma faixa extensa de areia larga, mar cristalino e emoldurada pela vegetação da Mata Atlântica. É pouco frequentada, boa para quem quer tranquilidade, apenas tome cuidado com o mar de ondas fortes e uma correnteza perigosa. Portanto, procure orientação para banhar-se em local seguro, e preste atenção na sinalização para evitar a correnteza.
Sem estrutura, conta apenas com dois campings, e uma casa de uma antiga moradora, onde funciona um restaurante simples.
Para chegar à Piscina Natural do Cachadaço, siga para o canto direito da praia, cerca de 10 min de caminhada, e continue por uma trilha que leva cerca de 30 min para ser concluída. Ou, se preferir, pegue um barco que sai da Praia do Meio (cerca de 10min), por R$ 30,00 ida e volta. As piscinas são cercadas por pedras e tem águas tranquilas e transparentes. Leve seu snorkel e aproveite a vida marinha abundante na área. As piscinas ficam lotadas no verão.
Restaurante
Casa Caiçara, Praia do Cachadaço, Trindade, Paraty, RJ tel 024992588575
É o único restaurante da praia, possui uma boa estrutura e é muito charmoso. Culinária caiçara, os pratos são bem servidos e deliciosos! O prato mais apreciado da casa é o “Azul Marinho das Irmãs”, uma espécie de bobó de camarão, em uma panela de barro. Os drinks também são excelentes!
Cachoeira dos Codós e a Pedra que Engole
A pequena Cachoeira dos Codós deságua na Praia do Meio em Trindade. Tem várias quedas d’água com piscinas naturais. A mais famosa atração dessa cachoeira é a Pedra que Engole, localizada um pouco a cima da cachoeira. A experiência consiste em escorregar entre duas rochas, até “desaparecer” por baixo da queda d’água, que vai dar em uma caverna formada em baixo, e sair pelo outro lado, dando a impressão que a pessoa foi engolida pela pedra. Toda a área é repleta de vegetação, com muita sombra.
Para chegar até a Cachoeira dos Codós, seguir pela Rua Principal de Trindade (Rua Dr. Sobral Pinto), no final vire à direita na Rua Eufrásio do Carmo. No final desta rua há uma entrada à esquerda, que leva ao Rio dos Codós. Subindo pela direita do rio, há uma entrada que dá na Cachoeira dos Codós. Subindo mais um pouco pela margem esquerda do rio chega-se à Pedra Que Engole.
Parques e Reservas
Grande parte das matas de Paraty está protegida por estar em parques nacionais ou estaduais e Áreas de Proteção Ambiental (APAs).
Em sua área estão:
Parque Nacional da Serra da Bocaina, criado em 1971, inicia-se na Ponta da Trindade, na divisa com São Paulo, seguindo para oeste, até encontrar o Parque Estadual da Serra do Mar, em Ubatuba, no Núcleo Picinguaba. A área integra ainda a APA do Cairuçu e a Reserva Ecológica da Juatinga. O parque se estende por uma área de 134 mil hectares entre São Paulo e Rio de Janeiro, dos quais mais de 35 mil fazem parte de Paraty.
Ali se encontra uma grande riqueza da flora e fauna e algumas espécies ameaçadas de extinção. Dentre os principais atrativos turísticos na área do município de Paraty destacamos a Praia do Cachadaço e o Caminho do Ouro.
Reserva Ecológica Estadual da Juatinga (REEJ), está localizada no sul do Estado do Rio, no município de Paraty, e protege o território da península da Juatinga. Criada em 1991, com cerca de 8.000 hectares (80km2), visa preservar as comunidades caiçaras e possui oito mil hectares de remanescentes florestais de mata atlântica. visando assegurar a sustentabilidade ambiental, a qualidade de experiência dos visitantes e a manutenção da qualidade de vida da população residente.
A APA do Cairuçu, é uma Área de Proteção Ambiental Federal criada em 1983, com cerca de 35 mil hectares, incluindo uma área continental e 63 ilhas, coincidindo com o Parque Nacional da Serra da Bocaina. Dentro da APA a cultura da pescaria artesanal é preservada e os locais têm permissão para pescar com redes como faziam os índios Guaianás, os primeiros moradores da região.
Abriga a igreja Nossa Senhora da Conceição, que data de 1686. APA do Cairuçu, rodovia BR-101 (Rio-Santos), trevo do Patrimônio, no acesso para Trindade. www.cairucu.org.
Reserva Ecológica Estadual da Juatinga (REEJ), está localizada no sul do Estado do Rio, no município de Paraty, e protege o território da península da Juatinga. Tem 9.797 hectares de rica diversidade ambiental e cultural, abrigando remanescentes florestais de Mata Atlântica, restingas, manguezais, costões rochosos, além de comunidades tradicionais caiçaras.
Abrange o Saco do Mamanguá, as praias Grande, Itanema, Itaoca, Calhaus, Cajaíba, Ponta da Juatinga, Praia da Sumaca, Martim de Sá, Cachoeira do Saco Bravo, Ponta Negra, Antigos, Antiguinhos, e do Sono. A maioria delas acessível somente por trilha ou barco. Instituto Estadual de Florestas (IEF) – www.ief.rj.gov.br.
Parque Ecológico de Paraty-Mirim, a antiga Área Estadual de Lazer de Paraty-Mirim foi transformada em Parque Estadual para ajudar a preservar a região e evitar que a expansão turística comprometesse o ecossistema local.
Abriga a praia, o rio e a reserva indígena de Paraty-Mirim. Também está situada dentro da APA do Cairuçu. Além da igreja Nossa Senhora da Conceição, contempla ruínas de casarios coloniais, tombadas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Cachoeira do Tobogã e Poço do Tarzan
A Cachoeira do Tobogã está localizada dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina, uma das maiores áreas protegidas da Mata Atlântica. É uma das cachoeiras mais visitada devido ao fácil acesso, próximo à estrada e subindo cerca de 100 metros, fica o poço do Tarzan.
A cachoeira tem uma grande pedra lisa que forma um escorregador que deságua no poço do Tarzan. É possível ver os moradores locais se aventurando como uma prancha de surf, é melhor descer sentado.
Ao lado da cachoeira existe uma enorme pedra com cerca de 10 metros de altura onde os mais corajosos arriscam saltar. Mas fica aqui um alerta, o fundo possui bancos de areia, antes de mergulhar, confere a profundidade. Por ser ponto de parada dos passeios de jeep é um local com muitos turistas.
Já o Poço do Tarzan, é uma piscina natural, rodeada de mata nativa e formada por uma pequena queda d’água.
Uma pequena ponte pênsil de madeira com cabo de aço, atravessa por cima do rio, onde tem um barzinho rústico, Restaurante Poço do Tarzan, que fica aberto apenas em época de grande visitação.
O acesso a cachoeira é fácil e a trilha é bem curta. Você passará por um trecho do Caminho do Ouro, pela Igreja da Penha (no alto de uma grande pedra) e pelo alambique Engenho D’ouro.
Como chegar
A partir do trevo de Paraty, seguir em direção a Cunha por aproximadamente 7,5 Km. Do lado direito da estrada você verá um marco da Estrada Real, e ao lado, a Igreja da Penha, em cima de uma grande pedra. Seguindo a pé por uma pequena trilha que começa atrás do Centro de Informações Turísticas do Caminho do Ouro, você chegará à Cachoeira do Tobogã. Seguindo em frente pela trilha, sobe-se até a ponte pênsil onde fica o Poço do Tarzã.
Da rodoviária de Paraty é possível pegar o ônibus PENHA que já deixa em frente à Igreja Nossa Senhora da Penha.
Algumas empresas turísticas oferecem um tour de jipe até o local, em um passeio com duração de três horas, incluindo também a cachoeira da Pedra Branca e alguns alambiques.
Vá até ao posto de informações pegue o mapa e aproveite para conhecer os alambiques que tem por perto.
Alambiques de Cachaça
A cachaça é importante em Paraty desde o século XVI, foi a mais importante região produtora de pinga no Brasil Colônia. A sua importância sócio-econômica era tão valorizada durante o Império que a palavra “paraty” passou a ser usada como sinônimo de cachaça, até meados do século XX. Ainda hoje, a cidade se destaca na produção artesanal da bebida. Há seis alambiques
Dos mais de 100 alambiques de aguardente que funcionaram no município a partir de meados de 1700, a cidade conta hoje apenas com 7 em funcionamento, é necessário agendar visita.
Coqueiro , BR-101 para Ubatuba, km 583, (24) 3371-0016, o mais antigo alambique, é tocado pela mesma família há cinco gerações;
Corisco, acesso pelo km 577 da BR-101 para Ubatuba, tel (24) 3371-0894, um dos mais famosos, caracteriza-se pelas cachaças mais fortes;
Engenho d’Ouro, estrada para Cunha, km 8, tel (24) 99905-8268, onde a cachaça é envelhecida em jequitibá, o alambique faz parte de um conjunto que inclui restaurante e uma casa de farinha;
Paratiana, estrada da Pedra Branca, km 1, tel (24) 3371-6329, que produz, entre outras, a cachaça Gabriela (com cravo e canela);
Pedra Branca, estrada da Pedra Branca, km 1, tel (24) 97835-4065). Alambique bem-estruturado. A envelhecida Pedra Branca foi eleita em 2011 a melhor do país no evento Expocachaça, em São Paulo.
Maré Cheia, estrada do Jacu, tel (024) 3371-9377, com uma linha de cachaças mais populares;
Maria Izabel, acesso pelo km 568 da BR-101 para o Rio de Janeiro, tel (024) 99999-9908, a mais artesanal de Paraty, que produz a cachaça em barris de carvalho e jequitibá.
Veja o mapa dos alambiques (no site da Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty).
É possível combinar o passeio a um alambique com um banho de cachoeira. No caminho para Cunha, as mais procuradas são as do Tobogã e da Pedra Branca.
Fazenda Bananal, Estrada da Pedra Branca, Paraty – RJ, tel (24) 3371-0039
Uma das mais antigas fazendas de Paraty, do final do século XVII, antiga Murycana, que voltou ao nome original, Bananal. A propriedade de 180 hectares está localizada a apenas 7Km do Centro Histórico, entre o Parque Nacional da Serra da Boicana, a Estação Ecológica de Tamoios e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu.
Aberta para visitação desde 1º de Julho de 2017, a fazenda foi totalmente restaurada e projetada para ser um modelo de fazenda sustentável. Foi transformada em um complexo de ecoagroturismo, inclui atividades educacionais e restaurante agro-ecológico.
Abriga uma exposição permanente que conta a história do Brasil Colônia, da agricultura e da própria fazenda, que já foi um entreposto de ouro, produziu café, cachaça, açúcar e farinha de mandioca.
Conheça o casarão com suas paredes construídas com materiais locais (barro e madeira), uma técnica tradicional conhecida como Taipa e colunas de pedra e óleo de baleia. A água de chuva armazenada e utilizada nas descargas do banheiro e rega dos jardins e horta. Todo o esgoto tratado e absorvido pelo canteiro de Evapotranspiração, sem qualquer contaminação do lençol freático.
Explore as plantações, pomares e hortas. Em apenas 400 m² produzem 60 variedades de alimentos, dentre frutos, legumes, raízes e palmitos.
Através da atividade de observação e identificação de aves, os visitantes da Fazenda Bananal têm a chance de conhecer o incrível mundo das aves da Mata Atlântica.
Promovem caminhadas monitoradas por ornitólogos pelos diferentes ambientes da Fazenda, aproximando as pessoas não apenas das aves, mas também da pesquisa científica.
Utilizam este espaço para realizar atividades com visitantes para demonstrar alternativas sustentáveis de produção de alimentos em sintonia com o meio ambiente, e ainda se conectando com a comunidade local.
A visita deve ser previamente agendada.
Sob liderança do chef Bertrand Materne, o restaurante da Fazenda Bananal oferece um menu sazonal, baseado nos ingredientes fornecidos pela própria fazenda: Legumes, Verduras, Folhas, e Queijos produzidos no local.
A Fazenda está aberta de segunda à domingo, das 9:00 às 18:00h. Já o restaurante está aberto das 11:00 às 18:00h.
O valor do ingresso para a Fazenda é de R$20,00, mas moradores da cidade são convidados a conhecer o local gratuitamente.
A fazenda começou a oferece uma experiência de café da manhã aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 10h.
Compras
As charmosas lojinhas do Centro Histórico se concentram especialmente entre a Rua da Lapa e a Rua do Comércio.
Você encontrará diversas opções, desde grandes marcas, já conhecidas e clássicas, como a Havaianas, a Richards, a Osklen ou a Lenny, até lojas de artesanatos, livrarias, brexós e ateliês.
As cachaças de Paraty são classificadas entre as melhores do Brasil. Uma sugestão é comprar as cachaças artesanais nos próprios alambiques e fazendas, além de degustação, os preços são mais em conta que as vendidas nas lojas. Caso não tenha tempo, siga para as cachaçarias do Centro Histórico, como Armazém da Cachaça, Empório da Cachaça (que abriga um museu com 5 mil rótulos), Escritório da Cachaça e Casa Caiana. Entre as marcas mais conhecidas estão Murycana, Engenho d´Ouro, Coqueiro, Corisco, Vamos Nessa, Paratiana.
Armazém Paraty, R. Dr. Samuel Costa, 18, tel (24) 3371-2082 há objetos de tribos indígenas de todo o Brasil;
Arte Mandala, rua Dona Geralda, 41, vende mandalas;
Armazém Santo Antônio/Ateliê Gis Carrilho, R. da Lapa, 15, tel (24) 3371-6542, balões coloridos de papel machê ou cabaça;
Atelier da Terra, R. da Lapa, 1, tel (24) 3371-3070, vende miniaturas de saveiros, canoas e barcos;
Cooperativa de Artesãos de Paraty, R. Dr. Samuel Costa, 177, tel (24) 99957-7753, tem trabalhos em cestaria e fotografias da cidade;
Galeria Grupo da Terra, R. da Praia, s/n, tel (24) 3371-6310, expõe os trabalhos de dez ceramistas de Paraty;
Loja Una, R. Mal. Deodoro, 264, tel (24) 99228-4775, conhecida pelos teares de Pirenópolis, vende peças de artistas brasileiros e estrangeiros, como vestidos, chapéus e bijuterias;
Tronco Tupi, R. da Lapa, 245, tel (24) 99901-8710, reúne artesanato indígena de várias regiões do Brasil, inclusive das três reservas da região (Araponga, Aldeia do Rio Pequeno e Paraty-Mirim).
Principais eventos em Paraty
Embora a cidade fique cheia e as diárias possam ser um pouco mais caras, há eventos importantes que valem a visita nesses períodos.
Janeiro
Festival Viva Verão, que reúne artistas para apresentação de shows muito animados.
Fevereiro
Carnaval, os trios elétricos lotam as ruas de Paraty.
Num sábado de carnaval, no ano de 1986, alguns amigos brincavam de lama no mangue da Praia do Jabaquara quando perceberam que estavam irreconhecíveis. Saíram daquele jeito pelas ruas do Centro Histórico da cidade, causando um grande impacto. Surgia ali o Bloco da Lama.
Atualmente centenas de pessoas participam, entre paratienses e muitos turistas. Não foi mais permitido o desfile pelo Centro Histórico, para evitar estragos ao patrimônio. O bloco já é uma das mais populares tradições do carnaval de Paraty. (Carnaval também pode acontecer em Março).
Maio
Bourbon Festival, Festival Internacional de jazz / blues / r&b / soul, consolidado como um dos mais importantes festivais de música do Brasil;
Festa do Divino, Procissões, missas e danças ocupam as ruas, uma tradição trazida pelos portugueses no Século XVII (ou em Junho).
Junho
Corpus Christi (ou em Maio).
Julho
Santa Rita, acontece desde quando a igreja foi fundada, em 1722, são 10 dias de comemoração. Toda a cidade é decorada com bandeiras brancas e amarelas, para a programação do evento que inclui procissões, missas e ladainhas;
FLIP, Durante cinco dias, a cidade recebe seu mais famoso evento literário, a Flip – a Festa Literária de Paraty. O festival reúne escritores e curiosos dispostos a debaterem e viverem intensamente a literatura. Esse é um dos períodos do ano em que Paraty fica mais lotada.
Agosto
Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty, destinado aos amantes da mais típica bebida brasileira, onde os visitantes podem degustar e comprar a bebida na Praça da Matriz;
Festa de Nossa Senhora dos Remédios, a padroeira de Paraty, acontece desde o século XVIII e os festejos incluem nove dias de novena, iniciando sempre no doa 30 de agosto, ocasião que a imagem de Nossa Senhora sai em procissão da Prefeitura de Paraty para a Igreja Matriz, onde é celebrada a missa solene com o Prefeito depositando a chave da cidade nos pés de Nossa Senhora, sendo a 2ª festa mais tradicional de toda cidade.
Setembro
Paraty em Foco, que reúne fotógrafos e amantes da arte do retrato.
Novembro
Festival Gastronômico, quando vários restaurantes oferecem pratos únicos em seu cardápio.
Veja o calendário cultural de Paraty e aproveite para marcar a sua viagem de acordo com os seus eventos prediletos.
Restaurantes
A base da gastronomia paratiense é a culinária caiçara, a partir de influências indígenas, africanas e portuguesas. A população conhecida como Caiçara foi desenvolvida no litoral sudeste do País.
Portanto, tem os ingredientes típicos da nossa cultura, que mistura os elementos de produção extraída da terra (mandioca, açúcar, banana, tapioca, cachaça e café), com do mar, como frutos do mar e pescados abundante na região.
Não à toa, em 2017, Paraty recebeu o título de Cidade Criativa para a Gastronomia da Unesco, selo que valoriza e incentiva a cultura e a economia locais.
Banana da Terra, Samuel Costa, 198, tel. (24) 3371-1725
Um dos melhores restaurantes em Paraty. A alta gastronomia brasileira e informal, de chef premiada Ana Bueno, que aprendeu a cozinhar quando morava na praia do Caxadaço, em Trindade.
Com capacidade para 70 pessoas, o cardápio é composto por ingredientes locais e toque contemporâneo, criteriosamente escolhidos com a mistura cuidadosa dos temperos e da culinária caiçara.
Especializado em frutos do mar, o restaurante tem como carro-chefe camarões flambados na cachaça Paratiana com arroz negro e juliana de abobrinhas.
O restaurante faz parte dos Pratos da Boa Lembrança e possui uma estrela no Guia 4 rodas. Não é um restaurante barato, mas vale a pena conhecer.
Quintal das Letras, R. Ten. Francisco Antonio, 362 – Centro Histórico, tel (24) 3371-2616
O restaurante tem nome de batismo inspirado na FLIP (Festa internacional literária de Paraty).
Instalado em um casarão histórico, é o restaurante da Pousada Literária, cozinha é criativa, trabalha com o conceito de farm to table (da fazenda para a mesa), misturando a tradicional culinária caiçara com técnicas da culinária contemporânea. Os produtos frescos recebidos diariamente da horta da Fazenda Bananal permitem que o cardápio, elaborado pelo chef Bertrand Materne, explore a sazonalidade dos alimentos e valorize a produção e a sustentabilidade local.
Não deixe de experimentar a entrada, como a barriga de porco pururuca servida com caramelo de shoyu e laranja, farofa da Graúna e chantily de feijão.
O restaurante tem 70 lugares, entre o salão principal, o mezanino e a varanda lateral. Ambiente agradável e sofisticado é resultado do projeto do premiado escritório Jacobsen Arquitetura. O Quintal das Letras funciona diariamente e é aberto para hóspedes e ao público.
É um restaurante caro, mas vale a experiência.
Bartholomeu, Samuel Costa, 176, tel. 24/3371-5032
É um dos mais tradicionais restaurantes de Paraty, funciona desde 2004 em uma pousada que leva o mesmo nome. Reformado em 2012, tem dois ambientes: de um lado o interno e mais sofisticado e do outro o externo, um quintal bem acolhedor.
Sob o comando do premiado chef Alexandre Righetti, formado pelo renomado “Institut Paul Bocuse”, em Lyon, na França.
Exibe um cardápio novo contemporâneo, criativo, baseado na sazonalidade e regionalidade dos ingredientes mas tendo o cuidado de preservar as receitas clássicas e tradicionais da casa.
O funcionários são muito simpáticos e solícitos. Não é um restaurante barato, mas vale a pena conhecer.
Punto Divino, Marechal Deodoro, 129, tel. 24/ 3371-1348
Localizado na Praça da Matriz, coração da cidade, é comandado por italianos, como o chef Pippo, que busca inspiração na Toscana e Sicília para criar suas receitas. As pizzas fazem sucesso e tem como destaque as de presunto parma com rúcula, que é deliciosa, assim como as massas, com destaque para o espaguete ao vôngole, servido com conchinhas. Ótimo local para tomar vinho! Funciona como ponto de encontro para paratienses.
Pippo, Rua do Comércio, 224, tel. 24/3371-2100
O restaurante está localizado dentro da Pousada do Sandi, que fica no Largo do Rosário. Inspirado nos anos 60 e no cinema da época, tem uma bonita decoração temática, com pôsters de clássicos do cinema italiano.
Apresenta a deliciosa culinária do Mestre Pippo, de origem Siciliana, amante de uma culinária de sabores simples e naturais. Pippo propõe o resgate da tradição dos pescadores que o influenciam na escolha de ingredientes e métodos de cozimento. Tudo em harmonia com o clima tropical de Paraty, apresentando pratos bem leves e saudáveis.
Os destaques do cardápio incluem especialidades como Coquille Saint-Jacques de criação própria vinda direto da bela região do Saco do Mamanguá/Paraty.
Thai Brasil, R. do Comércio, 308 tel. 24/3371-2760
Comandado por Marina Schlaghaufer, uma simpática e extrovertida alemã que curiosamente trabalha com gastronomia tailandesa. O restaurante abriu suas portas em 2000 e desde então foi uma das referências gastronômicas da cidade. Uma discreta portinha de entrada, atravessa um estreito corredor, e chega no salão, decorado pela própria Marina com muitos quadros de flores, mesas coloridas, paredes pintadas com bananeiras. Teto pintado de branco e azul, imitando um céu com nuvens brancas. Além da cozinha totalmente aberta para o jardim, para que os aromas tomem conta do lugar.
Os pratos são servidos sobre folha de bananeira e enfeitados com flores, muitas delas cultivadas e colhidas pela própria Marina.
O cardápio é repleto de sugestões criativas, que mistura ingredientes locais com outros importados da Tailândia. E drinks exóticos como o Cai Tai, com lichia, limão e cachaça entre outros.
Villa Verde, Estrada Paraty Cunha, Km 6, Paraty-RJ, Tel (24) 3371-7808/ 99224-1947
Próximo do Parque Nacional Serra da Bocaina e às margens do Rio Perequê-Açu. O restaurante Villa Verde é comandado pelo chef suíço com origens italianas Dario Rossera e sua esposa Cristiane Rossera, desde 2001. Por isso, o menu tem boa variedade de massas caseiras, opções de peixes, carnes e risotos.
Além de ter a exuberância da Mata Atlântica ao seu redor, os visitantes também podem usufruir das águas limpas e refrescantes de piscinas naturais formadas pelo curso do rio.
Aberto diariamente, das 11h às 17h
Le Gite d’Indaiatiba, Rodovia Rio-Santos, estrada da Graúna, Km 562 – Graúna, Paraty, cel (24) 99999-9923
Na pousada com mesmo nome, o restaurante está localizado a 16 km de Paraty, subindo a Serra da Bocaina, no coração da Mata Atlântica, com vista deslumbrante para a baía da Ilha Grande. É um local onde a culinária francesa se encontra despretensiosamente com o sotaque mineiro.
A mineira Valéria Menezes e o francês Olivier de Corta recebem os clientes com uma informalidade tal que você se sente jantando na casa de amigos.
Com estrela do Guia 4 Rodas e do Guia Danúsia Bárbara, o cardápio une as culinárias francesa e brasileira. Frutos do mar frescos e ingredientes cultivados na privilegiada área verde, são as estrelas do cardápio .
Com destaque para o filé ao molho de vinho, o robalo ao molho de gengibre e manga e os camarões grelhados em azeite perfumado com risoto de pitangas. E ainda, o ravióli caseiro de taioba e o clássico boeuf bourguignon.
Um excelente programa que mistura gastronomia com natureza é fazer uma reserva para um almoço tardio ou jantar cedinho. Enquanto aguarda o pedido, o cliente pode se refrescar nas cachoeiras do local.
Bistrô Alquimia dos Sabores, Rod. Parati – Cunha, km 5, Paraty, tel (24) 3371-2077, e-mail: camdouro@oi.com.br
Localizado em local bucólico, a união do chique e do despojado faz do “Bistrô Alquimia dos Sabores”, um lugar de bom gosto, com charme e conforto onde a natureza brinda com sabor.
A cozinha exercida pela chef criativa Luciana Marinho que está sempre inovando com ingredientes locais, muitos deles plantados lá mesmo, agradando aos mais exigentes paladares.
O Bistrô faz parte da Associação de Gastronomia Sustentável de Paraty, prioriza os agricultores orgânicos da região. Além de oferecer uma alimentação mais saudável, preserva o meio ambiente ao reduzir a emissão de carbono para o transporte dos ingredientes.
Entre os pratos mais requisitados, estão o filé mignon com chocolate e manga flambada na cachaça de Paraty e o veludo negro, camarões e brócolis flambados na cachaça de Paraty acompanhados de arroz negro e creme de gorgonzola.
Em noites frias, a lareira fica acesa, tornando o clima perfeito para abrir um bom vinho e desfrutar da especial gastronomia.
Não aceitam cartões de crédito pois estes dependem de linha telefônica, que muitas vezes falha.
O Bistrô possui apenas 12 lugares, é necessário a reserva com antecedência. Abre de terça a domingo, das 19:00 às 22:00 horas.
Margarida Café, Praça do Chafariz, R. Cel. José Luiz – Centro Histórico, Paraty, tel (24) 3371 2441
Localizado na principal entrada do Centro Histórico, em um típico casarão colonial. Foi inaugurado em 2001 e restaurado em 2018, preservando alguns detalhes da edificação original.
Logo na entrada, já dá para sentir o delicioso aroma dos pães feitos na própria padaria do restaurante.
O sofisticado cardápio é assinado pelo proprietário e chef Paulo Renato e cuidadosamente preparado pelo chef indiano Ravi. Comida ótima, os pratos são muito bem servidos e de preço justo pela experiência que oferecem. Recomendação especial para o “camarão margarida thai”, prato deliciosamente picante e equilibrado, com uma apresentação incrível!
O restaurante possui uma adega climatizada com mais de 320 rótulos e os drinks são excelentes.
Os funcionários do restaurante são muito atenciosos, o ambiente é agradável e descontraído, com música ao vivo.
Academy Of Cooking And Other Pleasures (Academia de Cozinha & Outros Prazeres)
Yara nasceu em Belo Horizonte, Brasil. Foi bailarina, especialista em desenvolvimento infantil. Depois, ela se tornou uma chef em Boston. Yara passou a fazer uma série sobre culinária para a TV WGBH em Boston que recebeu um Emmy e foi indicada para um outro.
Richard é americano, nascido em Paris e radicado em Nova Iorque. Foi executivo multinacional, teve sua própria empresa de consultoria em estratégia empresarial e hoje é fotógrafo .
Chegado o momento os dois se mudaram para o Brasil e imediatamente começaram a escola de culinária em Paraty.
A Yara e os seus convidados vão para a cozinha para preparar os pratos, ou apenas assistir. Enquanto cozinha, a Yara apresenta aos comensais (a maioria estrangeiros), os ingredientes, a história e as curiosidades sobre a culinária brasileira.
As receitas são tradicionais, adaptadas por ela ou inteiramente de sua criação e servidas numa linda mesa.
Yara também organiza visitas guiadas a pequenos produtores da região.
Os dois são fluentes em Inglês, Português, Espanhol e Francês, podendo receber convidados nestes idiomas.
No momento em que os hóspedes se despedem e perguntam o que são os outros prazeres, os dois imediatamente respondem,
“são vocês!”